terça-feira, 15 de setembro de 2015

5 Dicas para Você Aprender suas Primeiras Batidas No Violão

Uma das principais dificuldades, de quem está começando seus estudos violonísticos, está nos ritmos e batidas no violão das suas primeiras músicas.
E sobre batidas no violão, na hora de aprender, a primeira coisa que você deve ter em mente é o fato de que, antes mesmo de ter controle sobre a batida em questão, deverá aprender todos os movimentos executados em cada uma delas.Assim, memorizar e depois automatizar os movimentos das mãos se torna também uma forma de compreender o próprio ritmo da música em questão.
As batidas de MPB certamente são as mais desejadas, afinal, quem é que não quer aprendê-las logo de início para animar a roda dos amigos, não é?
Em seguida, vêm também os ritmos internacionais, que são aqueles que agradam a todos, sem exceção alguma.
Por outro lado, temos também as batidas no violão de músicas sertanejas, que são aquelas que não saem dos ouvidos dos jovens e adolescentes.
Já as batidas de músicas eletrônicas podem ser mais complicadas para quem está iniciando no violão, e demandam mais tempo para aprender esse tipo de batida no violão.
Se você está iniciando seus estudos e quer aprender batidas no violão que são fáceis e conhecidas, aqui estão 5 dicas infalíveis para fazer exatamente isso! 

1ª Dica: Comece com batidas, e não com dedilhados

Para quem está começando e não vê a hora de tocar os seus ritmos preferidos, e suas primeiras batidas no violão, o melhor é começar com batidas, isto é, SEM dedilhados.
Seja com palheta ou com a mão, esse tipo de batida no violão é mais fácil de assimilar e de tocar no começo.
Batidas com dedilhados exigem mais coordenação entre a mão esquerda e direita, mais precisão nas mudanças dos acordes, mais habilidade em tirar um som limpo de todas as notas ou cordas. Então, prefira batidas pra iniciar seus estudos, e deixe os dedilhados para mais tarde…

2ª Dica: Comece com apenas uma Mão

Quem está iniciando e vai aprender batidas no violão deve treinar inicialmente apenas com uma das mãos. Embora as duas mãos sejam importantes para a batida ficar perfeita, é melhor começar apenas com a mão direita (para os destros), e depois usar as duas.
Embora a mão esquerda, que faz os acordes, seja importante também nas batidas no violão, ela pode “esperar” até você acertar todos os movimentos e detalhes da mão direita.
Então, se você é destro, concentre-se inicialmente apenas na sua mão direita, nos movimentos ascendentes e descendentes da batida, e deixe as cordas soltas. Se quiser, pode apenas abafar todas as cordas com a mão esquerda, e assim talvez facilite para assimilar melhor algumas batidas que está treinando.

3ª Dica: Fique atento ao Compasso

As músicas em geral, tem compassos binários (2 tempos), ternários (3 tempos) ou quaternários (4 tempos).Para iniciar seu aprendizado, prefira batidas no violão – batidas e não dedilhados! – de músicas com ritmo ternário, tipo guarânias e valsas.
Também pode começar com alguns ritmos como o sertanejo, toadas e canções que tem um andamento mais lento, e por isso são mais fáceis de tocar.

4ª Dica: O Andamento e o Estilo da música precisam ser levados em conta

As músicas rápidas são mais difíceis de serem tocadas, pois exigem muita prática e precisão nas mudanças dos acordes, que devem ser sincronizados com as batidas da mão direita (para os destros).
As músicas lentas já são mais fáceis, e deixam mais tempo para as mudanças nos acordes.
No momento de aprender e estudar suas primeiras batidas no violão, você deve começar tocando músicas em um andamento mais reduzido, fazendo com que os resultados sejam mais eficientes e rápidos, e facilitando o trabalho da mão esquerda na mudança dos acordes.
O estilo da música também facilita o aprendizado das batidas no violão. Músicas muito elaboradas, com arranjos para vários instrumentos e muita percussão dificultam os iniciantes no violão.
Quanto menos instrumentação tiver na música, mais fácil será identificar o ritmo e fazer a batida no violão.

5ª Dica: O Tipo de Cordas no Violão Facilita algumas Batidas

Sim, o tipo de cordas que você usa no violão pode facilitar algumas batidas!
Se você usa cordas de aço, isso favorece você usar palheta para fazer as batidas no violão. Ou até uma dedeira, em certos ritmos.
Já se você usa cordas de nylon, as batidas no violão ficarão melhor se forem feitas com a própria mão, com os dedos juntos, seja em movimentos ascendentes ou descendentes.
Pode até usar a palma da mão em certos casos, para um efeito especial, ou uma acentuação importante.
Veja o artigo “Tipos de cordas para violão” para saber mais

Aposte no seu Talento

Neste artigo, conhecemos algumas dicas para você estudar e tocar suas primeiras batidas no violão, ou seja, como você pode identificar e aprender as mais fáceis e conhecidas batidas no violão. Veja também o artigo “Como Aprender e Tocar umaBatida no violão?”
Assim, você já pode ter uma ideia melhor de quais são as batidas e ritmos que deve escolher para começar a aprender e tocar no violão.
Com essas dicas aqui, certamente você não terá problemas no momento de aprender as mais fáceis batidas no violão para iniciantes.
A música é uma arte, mas também exige estudo, dedicação, disciplina, empenho e talento.
Quando você tem um bom método para iniciar seus estudos de violão, organizado e funcional, e usa as técnicas certas, aplicadas de forma correta conforme seu nível musical, seu treino de violão, certamente terá progresso e será cada vez mais rápido e eficaz!
Aposte no seu talento! E aposte também em bons métodos de ensino!

33 Ritmos e 64 Batidas no Violão

A propósito, se você gostou deste artigo, você vai adorar o método Kit Ritmos no Violão. Ele mostra e ensina a você como aprender as batidas mais fáceis e conhecidas no violão.
método Kit Ritmos no Violão é específico para que você aprenda uma série de batidas no violão, divididas por ritmos. São 64 batidas diferenciadas, que abrangem 33 ritmos variados para você aprender a tocar no violão. O método de ensino é extremamente prático e fácil.
Com o livro, você aprende a leitura, notações e convenções mais usadas para o violão, para as batidas e também na música em geral.
Com o CD, você pode ouvir todas as batidas escritas no livro, identificar as acentuações e andamentos usados e treinar junto com a gravação.
Com o DVD Ritmos no Violão você aprende todos os detalhes e técnicas usadas, principalmente ao observar os movimentos da mão que faz as batidas.
Vai ver também que os acordes e a mão esquerda são muito importantes para diversos tipos de batidas.
As 64 batidas no violão mais fáceis e conhecidas estão disponíveis também no e-book Ritmos no Violão, que você pode adquirir e baixar facilmente no seu computador.
Seja com o método Kit Ritmos no Violão ou com o e-book Ritmos no Violão, você tem um excelente método de estudos sobre ritmos e batidas para iniciantes no violão.
Com eles certamente poderá aprender não só as batidas ideais para iniciantes, como também já desenvolver um conhecimento mais aguçado, graças a todo o conteúdo que é repassado de forma detalhada, para prosseguir e avançar em seus estudos musicais, especialmente do violão!
Tem alguma outra dica para iniciar e aprender batidas no violãoɁ

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Músicas de violão para iniciantes

Para você que é iniciante no instrumento violão, confira músicas faceis de tocar e primorar seu desenvolvimento no instrumento.


violão é um instrumento muito bonito que muitas pessoas pensam que é um bicho de sete cabeças, e realmente é! Mas para tocar este instrumento basta ter dedicação e muito treinamento.
Saiba aqui músicas faceis para tocar violão

Começando as aulas de violão

É comum encontrar pessoas que estão iniciando na música procuram por músicas fáceis de tocar no violão e que geralmente contenham acordes fáceis e sem pestanas, além de também ter um ritmo fácil e simples de se fazer, tornando assim possível ter uma música no violão completa, o que com certeza deixa a pessoa bastante motivada a continuar tocando e a evoluir.
Existem alguns ritmos que teoricamente são mais complicados em relação a outros, podemos citar, por exemplo, uma comparação entre o sertanejo raiz e o sertanejo universitário, além de ser um ritmo mais novo é considerado muito mais difícil e complicado com relação ao ritmo mais antigo, pois as próprias músicas exigem uma melodia mais animada, rápida e detalhada.
Aprender tocar instrumento musical

Dificuldades com as notas musicais

Teoricamente algumas coisas que deixam as músicas mais difíceis e complicadas para iniciantes, são: notas que utilizam pestana, notas que exigem modificações, como “hammer on”, “pull of” e também o “slide”, pois são movimentos aplicados a uma única corda, dando assim um efeito auditivo diferente e que faz parte de determinadas músicas e melodias.
Algumas canções exigem poucas notas musicais, basicamente são as músicas mais simples e fáceis de tocar no violão e contam também com ritmos mais fáceis e que podem ser personalizados de acordo com o ritmo em que a música será cantada em determinada ocasião.
Um exemplo é a banda Legião Urbana, que apresenta em seu repertório várias músicas simples e agradáveis de se tocar no violão, com acordes fáceis e com um ritmo bastante simples e objetivo, vale sempre a pena conferir as cifras de algumas músicas da banda, confira abaixo algumas letras fáceis que separamos para você iniciante:
1- Que pais é este, Legião Urbana;
Que país é esse Cifra
2- Acima do Sol, Skank;
Acima do Sol cifra
3- Só Os Loucos Sabem, Charlie Brown Jr.;
Cifra Só os loucos sabem
4- Sábado de sol, Mamonas Assassinas;
Sábado de sol Mamonas cifra
5- Meteoro, Luan Santana;
Letra Meteoro-Luan Santana
6- Chalana, Almir Sater
Letra da música Chalana-Almir Sater
7- Fotos, Victor e Léo
Cifra Fotos - Victor e léo
8- Meu eu em você, Victor e Léo
Meu eu em você Cifra
9- Pássaro de fogo, Paula Fernandes
Paula Fernandes - Pássaro de fogo cifra
10- Eu Sei, Papas da Língua

sexta-feira, 1 de novembro de 2013

Maneiras para empanar salgadinhos

  • 1 - Mistura para Empanar Salgadinhos (massa cozida)
  • Ingredientes:
  • 3 copos de água
  • 2 ovos
  • 2 colheres (sopa) de amido de milho (maisena)


Bata tudo do liquidificador, e utilize para
salgadinho feito com qualquer tipo de massa cozida.
Antes de fritar os salgadinhos, passe na farinha de rosca, ou
em macarrão cabelinho de anjo triturado.


2 - Mistura Mágica
Ingredientes:
Água bem gelada
Farinha de rosca

Preparo:
Passe os salgadinhos em água gelada, envolva na farinha de rosca e frite.

´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´´
Outra passar os salgados no leite integral logo depois na farinha de rosca.
Eu a muito tempo não utilizo ovos para empanar, faço uma * gominha * com 2 copos de água da seguinte maneira : dissolva 2 colheres rasas de maizena em um copo tipo requeijão de água, acrescente mais um copo de água e leve ao fogo até ficar uma mistura grossinha. Deixe esfriar, passe os salgados por essa * gominha* que se fomou e escorra bem, passe pela farinha de rosca apertando bem a farinha no salgado. Frite.
Você verá que não vai formar aquela espuma que é comum no óleo quando fritamos salgadinhos e verá que ficará bem mais crocante e sequinho.
Boa sorte.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Fermento

Processo de fermentação

Mensagem

Vocês já devem ter reparado como há diferença entre as marcas de farinhas, dentre outros motivos isto se dá pela diástase que é a quantidade de enzima alfa amilase presente no trigo. Sua função é quebrar as moléculas de amido em partes menores, para que outra enzima, a beta amilase (também presente no trigo) transforme este amido danificado em maltose, um tipo de açúcar que dará energia suficiente para a germinação da semente, ou no caso da panificação e das cervejarias, servir de alimento para as células de fermento de forma a produzir o gás necessário para o seu crescimento .Assim, quanto maior a diástase, mais açúcares são formados a partir da farinha. Tenta-se corrigir isto com a adição de açúcar.

O fermento (um fungo de uma única célula com que se reproduz assexuadamente, ou seja, forma-se novas espécies à partir de sua própria estrutura, sem a necessidade de outro companheiro. Compreendem duas classes distintas, os bolores (ou mofos) e as leveduras (também chamadas de lêvedos, ou fermentos) comerá o açúcar e do açúcar ele criará álcool e gás de dióxido de carbono como subprodutos. O gás de dióxido de carbono criado pelo fermento é o que dá ao pão a textura aerada e o álcool que queima quando se assa o pão deixa um importante componente que é o sabor do pão ou da pizza e no caso da cerveja o teor alcoólico e as notas frutadas da bebida.

Outro elemento importante, desta vez só para o pão é a elasticidade ou tenacidade:é a mesma força de resistência que observamos ao esticar uma borracha , devido a sua tendência de retornar à forma original sem que haja rompimento de sua estrutura. E o responsável pela elasticidade é o glúten: a mistura da farinha com a água no pão se torna elástica por causa de uma proteína na farinha conhecida como glúten. O glúten dá à massa do pão a habilidade de capturar o dióxido de carbono produzido pelo fermento em pequenas bolsas na farinha. Ele também é responsável pela formação das massas quando adicionamos água à farinha de trigo sob intenso trabalho mecânico (ato de sovar).É um composto com propriedades simultâneas de elasticidade e extensibilidade, constituído em sua grande maioria das principais proteínas do trigo, a gliadina e a glutenina. Apresenta grande capacidade de absorção d’água (2 a 3 vezes o próprio peso), e é insolúvel em solução salina de cloreto de sódio (sal de cozinha), e retém os gases da fermentação. O glúten pode ser comparado à uma malha elástica, formada pelo entrelaçamento de proteínas, tal qual uma rede. É comum verificar se uma massa ficou com o glúten bem desenvolvido, ao esticar um pedaço desta mesma massa, e verificar qual a espessura mínima que a película formada alcança sem arrebentar.

A qualidade da Farinha de Trigo no mundo todo varia muito. Os profissionais geralmente distinguem uma farinha da outra, classificando como sendo“forte” ou “fraca”, segundo o comportamento desta na prática de elaboração da massa: Quanto mais forte for a farinha: mais trabalho mecânico é imposto pela masseira e/ou cilindro para que a massa fique pronta para o manuseio mais “agregada” fica a mistura, possibilitando a adição de mais água na massa mais dificulta o crescimento, por “segurar” com mais intensidade a expansão da massa Quanto mais fraca for a farinha menos trabalho mecânico é necessário para a massa ficar lisa e enxuta para o manuseio e menos líquido é retido, pois a massa “se solta” com muita facilidade, dando efeito pegajoso mais aumenta a incidência de bolhas na superfície da massa, devido ao crescimento descontrolado da massa “frouxa” e mais achatadas ficam as peças de massa, se “espalhando” sobre a base, e sem a capacidade de reter os gases da fermentação.

É possível prever, ou evitar os problemas encontrados na panificação resultante da qualidade da farinha, com modernas análises de laboratório, sem que haja a necessidade de fabricar o pão como: Teor de cinzas ou sais minerais, teor e qualidade do glúten (úmido e seco), Falling Number, Alveogramas e outras análises diversas. Como na maioria dos locais não é possível, nem viável fazer estas análises todas entra em campo o feeling do profissional, por isso é importante além de ter a receita ter um curso ou treinamento com gente que faz isso há muito tempo.



Mensagem por dlmathias em Qui 30 Jun 2011, 15:51
Fermentação: como funciona? Já utilizado pelo egípcios há milhares de anos, mas apenas descoberto em 1859 por Pasteur, o fermento biológico que tanto aparece nas massas de pães, é um ser vivo, mais propriamente um fungo microscópico, que convive em colônias e se reproduz continuamente por um processo chamado de “germação”, onde cada célula nova dará origem à outras novas células, desde que o meio seja propício, ou seja, em condições ideais de umidade, temperatura e alimentação. Se isto não ocorrer, o fermento formará um esporo(invólucro rígido e resistente), ficando “dormente” (como uma semente aguardando o momento próprio para a germinação) e resistente à variações de temperatura e umidade. Não se deve confundir a fermentação biológica com a fermentação química utilizada em bolos e confeitos, pois na fermentação química não há vida, e sim componentes químicos que na presença de calor e água, produzem o gás carbônico (CO2), expandindo amassa no forneamento. Desta forma, o gás que faz crescer bolos e biscoitos é produzido em sua quase totalidade no forno, enquanto que nos fermentos biológicos, o gás é produzido em grande parte durante o crescimento da massa antes de ser forneado. Algumas receitas sem o uso de qualquer tipo de fermento se expandem, por serem ricas em ingredientes que retêm o ar durante a mistura, como os ovos, de modo que o ar venha à se expandir mais tarde no forno, com a presença de calor. Voltando ao assunto da fermentação biológica, na natureza existe uma infinidade de fermentos e fermentações, que vão desde a produção de vinhos até a decomposição de cadáveres. Sabe-se que existem mais de 3.500 espécies de fermentos conhecidos convivendo na superfície de frutas maduras, no solo, e em locais que são facilmente conduzidos pelo vento e pelos insetos.

No pão, interessa a fermentação alcoólica realizada pelo fungo saccharomyces cerevisiae(o da cerveja é o uvarum e do floratil(remédio) o boullardis), mas saiba que também podem surgir outras fermentações indesejáveis favorecidas pôr temperaturas mais elevadas. Para entender esse processo, descreverei as 5 principais fermentações que podem ocorrer na massa:

a)Fermentação alcoólica: obtida com o fungo saccharomyces cerevisiae, chama-se alcoólica pelo fato de que produz álcool e gás carbônico (CO2). O gás fica retido, dando volume ao pão, enquanto que o álcool parte se evapora e parte contribui para o aroma final (já notou o cheiro de álcool no ambiente de crescimento das massas, antes de assar os pães?). Para fermentar, o fungo necessita de oxigênio,açúcares simples, e temperatura ideal de desenvolvimento (26ºC). O açúcar de cozinha, é um açúcar mais complexo, chamado de sacarose, de moléculas grandes, que enzimas presentes na massa, tratam de formar moléculas mais simples, como a glicose e a frutose facilmente assimiláveis pelo fermento. Na farinha de trigo, encontramos duas enzimas, a alfamilase a beta amilase, que em presença de água, convertem o amido do trigo em outro açúcar fermentável, a maltose. Em farinhas boas a deficiência de alfa amilase é compensada pela suplementação, geralmente proveniente de reforçadores aditivados no próprio moinho. Quando ocorre o exagero de açúcares na receita, o excesso resultante de álcool “amarra” o desenvolvimento do fermento, prolongando ainda mais o tempo de fermentação.

b)Fermentação acética: obtida com a bactéria micodermo acético, esta converte o álcool resultante da fermentação comum, em ácido acético, popularmente conhecido por vinagre. As condições ideais para a ocorrência desta fermentação indesejável é a presença de oxigênio e a temperatura de 30ºC. O seu desenvolvimento nas massas é facilmente evitado se for trabalhado com temperaturas baixas.

c) Fermentação láctea: obtida com o bacilo lácteo, verifica-se o seu desenvolvimento quando o leite está se tornando azedo, devido a conversão da lactose (açúcar do leite) em uma forma mais simples de açúcar, que por conseguinte se converte em lactoglucose. Esta fermentação não necessita de oxigênio para que ocorra, e geralmente acontece ao mesmo tempo que a fermentação alcoólica da massa, alterando o sabor desta. Para evitar tal situação,convém utilizar leite em pó na receita, ou ferver o leite líquido antes de empregá-lo na panificação, de forma à eliminar o bacilo lácteo.

d) Fermentação butírica: provocada pelo bacilo butírico, esta fermentação rança as gorduras tal qual acontece na manteiga. O seu desenvolvimento ocorre com 40ºC, razão pelo qual devemos obter a massa de pão ao redor de 26ºc.

e) Fermentação rôpica: ocasionada pelo bacilo mesentérico, uma vez, ocorrido devemos esterilizar toda a panificadora, pois o pão atacado pelo (rope) tem o cheiro característico de melão podre, modificando o aspecto de miolo do pão, formando-se pontos ou estrias de cor pardacenta. Estas estrias se desenvolvem rapidamente, de forma que em 24 horas o miolo se torna úmido e pegajoso, de tal maneira que pode ser puxado por longas tiras (como um puxa-puxa), daí a origem do seu nome (rope em inglês significa “corda”). Geralmente ocorre no verão, com temperaturas e umidades elevadas, e o micróbio resiste perfeitamente ao cozimento, ou seja, não morre no forno. Como a sua origem vem no cultivo do trigo, ao aparecer, a única solução é desinfetar a padaria com água e vinagre, e aumentar a taxa de sal no pão para 2,5 à 2,8%, até não mais haver traços de contaminação.

Entendido estas fermentações, já temos uma boa razão para que seja frequente o uso de termômetros em padarias, mas cuidado: jamais guarde fermento em temperatura acima de 18ºC. A temperatura ideal para a conservação é de 0 à 2ºC, mas sabe-se que até 9ºC o fermento é “dormente”. No caso de fermentos secos, a “dormência” é causada pela falta de umidade, portanto evite lugares úmidos ou sujeitos à condensação.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

RECEITAS DIVERÇAS

Segue a receita de joelho que conheço, experimente e depois fale se gostou.


joelho de lanchonete



Ingredientes:


1/2 kg aproximadamente de farinha de trigo
1 xícara (chá) de óleo (mal cheia)
1 xícara (chá) de leite
1 colher de sobremesa de açúcar
40g de fermento fresco (para pães)
1 colher de sopa rasa de sal

Recheio:



200g de presunto ( eu coloquei mortadela bovina)
200g de mussarella
2 tomates picados sem pele e sem sementes
Cebola a gosto picadinha
Sal a gosto
Orégano a gosto
1 gema para pincelar
Queijo parmesão ralado para polvilhar (deixei neste sem polvilhar)


Modo de fazer:

Misture o fermento com o açúcar até ficar líquido, alterne o leite a farinha o óleo e o sal aos poucos.

Vá sovando a massa e acrescentando farinha até o ponto de desgrudar das mãos.

Divida a massa em 3 partes iguais e deixe descansar por 30 min.

Abra uma das partes de massa com um rolo de massa como se fosse fazer um retângulo de 30 cm e distribua parte das fatias de presunto, mussarella, tomate, sal, cebola e orégano.

Faça o mesmo com as outras 2 partes que sobraram.

Enrrole como um rocambole fechando as laterais para não vazar o recheio.

Pincele os rocamboles com a gema e polvilhe o queijo ralado.

Assar em forno pré aquecido a 180graus, por 25 minutos aproximadamente

Assassino pode ter ameaçado jovem um dia antes de matá-la

Ana Elizabeth Oliveira, 21, morta durante uma festa de Carnaval de rua na madrugada de quarta-feira foi ameaçada de morte um dia antes e a polícia desconfia de que tenha sido pelo próprio bandido que viria a matá-la depois. Responsável pelo caso, o delegado Marcos Henrique de Oliveira, da 58ª DP (Posse) não descarta a hipótese de crime passional. "A Ana teve uma discussão com um rapaz um dia antes de morrer. Uma prima presenciou essa discussão e viu ele falando que se ela não fosse dele, não seria de mais ninguém e que ele iria matá-la. (...) há fortes possibilidades dessa pessoa ter sido o autor do homicídio", disse. A hipótese é reforçada por essa mesma prima, de 13 anos, ter reconhecido o autor da ameaça no retrato falado do assassino, feito a partir do relato de Camila Rita, 21, também prima de Ana e que estava com ela na hora do assassinato. Ana Elizabeth foi assediada na Rua Professor Marli de Carvalho, no distrito de Miguel Couto. Ela deu um tapa no bandido após ele apalpá-la. Em seguida, o assassino sacou uma arma e matou-a.

Assassino pode ter ameaçado jovem um dia antes de matá-la

Ana Elizabeth Oliveira, 21, morta durante uma festa de Carnaval de rua na madrugada de quarta-feira foi ameaçada de morte um dia antes e a polícia desconfia de que tenha sido pelo próprio bandido que viria a matá-la depois. Responsável pelo caso, o delegado Marcos Henrique de Oliveira, da 58ª DP (Posse) não descarta a hipótese de crime passional. "A Ana teve uma discussão com um rapaz um dia antes de morrer. Uma prima presenciou essa discussão e viu ele falando que se ela não fosse dele, não seria de mais ninguém e que ele iria matá-la. (...) há fortes possibilidades dessa pessoa ter sido o autor do homicídio", disse. A hipótese é reforçada por essa mesma prima, de 13 anos, ter reconhecido o autor da ameaça no retrato falado do assassino, feito a partir do relato de Camila Rita, 21, também prima de Ana e que estava com ela na hora do assassinato. Ana Elizabeth foi assediada na Rua Professor Marli de Carvalho, no distrito de Miguel Couto. Ela deu um tapa no bandido após ele apalpá-la. Em seguida, o assassino sacou uma arma e matou-a.

Assassino pode ter ameaçado jovem um dia antes de matá-la

Ana Elizabeth Oliveira, 21, morta durante uma festa de Carnaval de rua na madrugada de quarta-feira foi ameaçada de morte um dia antes e a polícia desconfia de que tenha sido pelo próprio bandido que viria a matá-la depois. Responsável pelo caso, o delegado Marcos Henrique de Oliveira, da 58ª DP (Posse) não descarta a hipótese de crime passional. "A Ana teve uma discussão com um rapaz um dia antes de morrer. Uma prima presenciou essa discussão e viu ele falando que se ela não fosse dele, não seria de mais ninguém e que ele iria matá-la. (...) há fortes possibilidades dessa pessoa ter sido o autor do homicídio", disse. A hipótese é reforçada por essa mesma prima, de 13 anos, ter reconhecido o autor da ameaça no retrato falado do assassino, feito a partir do relato de Camila Rita, 21, também prima de Ana e que estava com ela na hora do assassinato. Ana Elizabeth foi assediada na Rua Professor Marli de Carvalho, no distrito de Miguel Couto. Ela deu um tapa no bandido após ele apalpá-la. Em seguida, o assassino sacou uma arma e matou-a.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Trabalho sobre mimetismo ganha prêmio de iniciação científica

Marcos Vinício da Silva, participante do Programa de Vocação Científica (Provoc) da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV), conquistou o prêmio de melhor trabalho do Provoc na Fiocruz na 18ª edição da Reunião Anual de Iniciação Científica da Fiocruz (Raic). Marcos tem 18 anos, é morador da Maré e cursa o 3º ano do Ensino Médio no Colégio Estadual Olga Benário Prestes. O estudante foi selecionado para o Provoc pelo Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (Ceasm), com o qual o programa tem um convênio. Marcos está no Provoc desde 2008 e atualmente está na Etapa Avançado do Programa.

Marcos foi premiado pelo trabalho ‘Morfologia comparada de Lissoscarta beckeri e Propetes schmidti: cigarrinhas que mimetizam vespas’, desenvolvido com a orientação do pesquisador Márcio Felix, do Laboratório de Biodiversidade Entomológica do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), onde Marcos faz o Provoc. Em sua pesquisa, que ainda está em andamento, Marcos investiga como as espécies estudadas das cigarrinhas conseguem obter uma postura similar a de uma vespa (mimetismo ostensivo). Uma das conclusões é que as cigarrinhas só conseguem fazer isso porque o abdômen e a asa trabalham em conjunto. “Fiquei surpreso com a premiação. Estava muito nervoso no dia da apresentação, mas acho que consegui passar com clareza o que eu tinha estudado. Participar da Raic foi muito bom pra ampliar meu campo de conhecimento”, disse Marcos, que este ano vai prestar vestibular para Biologia.

O Provoc proporciona aos estudantes a oportunidade de desenvolver a pesquisa e a vocação científica. Atualmente, participam do programa cerca de 140 alunos de escolas públicas e privadas da cidade do Rio de Janeiro, além de moradores de comunidades do entorno da Fiocruz. No Provoc, os estudantes são encaminhados para unidades da Fiocruz e acompanham o trabalho de um pesquisador.

Mais um prêmio

 Egresso do Provoc, Matheus Duarte da Silva também foi premiado na Raic deste ano como o melhor trabalho de Bolsista de Iniciação Científica e Iniciação Tecnológica, nas áreas de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias; Ciências Humanas e Sociais, Letras e Artes. O trabalho ‘A peste no Rio de Janeiro: Imaginário e representações sociais da peste bubônica no Rio de Janeiro (1900-1906)’, é orientado pela pesquisadora Dilene Raimundo do Nascimento, da Casa de Oswaldo Cruz (COC).

Matheus, de 20 anos, participou do Provoc de 2006 a 2009 e atualmente é bolsista Pibic (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica) na COC, mesma unidade na qual fez o Provoc, também sob a orientação de Dilene. “Ganhar foi o reconhecimento de um trabalho desenvolvido desde o Provoc e é um estímulo para continuar”, disse Matheus.

Na primeira fase de seu trabalho, por meio da leitura de relatórios ministeriais, jornais e outros documentos, Matheus estudou como o Estado atuou para combater a peste bubônica no Rio de Janeiro. “Sempre houve uma preocupação em combater a doença, mas as medidas eram ineficazes até 1903, quando Oswaldo Cruz conseguiu vencer a doença, mudando algumas práticas”, contou Matheus. “Havia outras doenças que matavam mais, mas a peste criava barreiras para o comércio e passava uma imagem de país atrasado. Por isso, o governo priorizou o combate à peste”, disse o estudante, que atualmente cursa História na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Na próxima fase do seu trabalho, Matheus irá estudar o papel da população do Rio de Janeiro diante da peste.

Bem vindo ao Festival de Línguas!

O Festival de Línguas é um evento que compõe o encerramento das atividades dos cursos de Inglês, Espanhol e Francês, que são oferecidos pela Instituição e que envolveram o segundo semestre de 2010. Com apresentações de trabalhos produzidos pelos alunos, comidas típicas, e muito mais!
Data: 11 de Dezembro
Horário: 10h
Local: Praça dos Caetés nº 7 - Maré

Seleção de Estudantes da UFRJ para exposição no Museu da Maré!

O Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré (CEASM) e a Casa da Ciência da UFRJ estão selecionando estudantes da UFRJ (qualquer área de conhecimento) que residam na Maré para atuar na exposição que será instalada no Museu da Maré.
Os estudantes receberão uma bolsa mensal e terão uma carga horária de 20h semanais, manhã ou tarde.

Inscrições no Museu da Maré até 31 de Janeiro!
Período da exposição: 17/02 à 17/05.

Informações:(21)3868-6748 / 2561-4604
Av. Guilherme Maxwell, 26 - Maré
museudamare@ceasm.org.br
www.museudamare.org.br

Inscrições abertas para o Curso Pré-Vestibular Comunitário da Maré!!!

O Curso Pré-Vestibular da Maré, que já aprovou em 13 anos mais de 900 moradores da Maré para universidades públicas e PUC-RJ (em caráter de bolsista integral), colabora não apenas para intensificar os conteúdos exigidos pelos exames vestibulares, como também para a formação critico-política e cidadã dos alunos envolvidos.

Data: 6 de Dezembro - 15 de Janeiro 
Horário: a partir das 9h
Local: CEASM - Praça dos Caetés nº 7 - Maré

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Flamengo demite Vanderlei Luxemburgo e cúpula do futebol

 

 

Os principais dirigentes do Flamengo se reuniram na manhã desta quinta-feira e confirmaram a demissão do técnico Vanderlei Luxemburgo e de todo o departamento de futebol do Flamengo. Com o treinador, também deixam o departamento de futebol o diretor executivo Luiz Augusto Veloso e o gerente Isaías Tinoco. O preparador físico Antonio Mello e o auxiliar Junior Lopes também foram demitidos.  A confirmação da demissão foi publicada primeiramente no blog do jornalista Renato Maurício Prado.
Na tarde de quarta-feira, o Globoesporte.com publicou que os jogadores tinham sido informados da reformulação do futebol, da saída de Luxemburgo  e da chegada de Joel Santana como novo treinador. Pouco antes da vitória rubro-negra por 2 a 0 sobre o Real Potosí, a presidente Patrícia Amorim, em entrevista à Rádio Tupi, desmentiu a informação:
- Ele vai dirigir jogo de hoje e na sexta. Não há nada que diga que o treinador sairá do Flamengo - disse a presidente.
Vanderlei Luxemburgo ainda não foi comunicado oficialmente sobre a decisão. O técnico passou a manhã desta quinta-feira no hotel Windsor, que serve de concentração para o time. Luxa chegou ao Ninho do Urubu, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, às 16h05, recebeu um telefonema e deixou o local vinte minutos depois dirigindo seu carro. Saiu apressado, levantando poeira. Ele não se despediu dos atletas, que ainda não tinham chegado para o treino marcado para as 16h30m.
Luxa vai se encontrar com a diretoria e ouvir pessoalmente os motivos de sua dispensa. A saída era esperada pelo treinador. Ele sabia que a diretoria tinha contatado Joel Santana e avisado aos jogadores de sua demissão. A estratégia da presidente Patricia Amorim era motivar o grupo para a partida do Potosí. A dirigente havia detectado que o clima entre os jogadores e o treinador estava bastante deteriorado. A multa pela demissão de Luxa é de R$ 4 milhões.

domingo, 21 de agosto de 2011

História dos moradores da Maré no palco


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A Cia Marginal reestréia o espetáculo “Qual é a nossa cara?” no Centro de Artes da Maré

Entre os dias 04 e 13 de junho a Cia Marginal realizará, no Centro de Artes da Maré, uma curta temporada do seu último espetáculo “Qual é a nossa cara?”, que trata da memória de alguns moradores da comunidade Nova Holanda (Maré, Rio de Janeiro), entre eles os próprios atores do grupo.
O Centro de Artes da Maré é um espaço cultural voltado para a formação, criação, difusão e produção das artes na Maré. Hoje também ponto de cultura, o Centro foi criado pela Redes de Desenvolvimento da Maré em parceria com a Lia Rodrigues Companhia de Danças.
A temporada do espetáculo “Qual é a nossa cara?”, que terá duração de duas semanas, conta com o patrocínio do Ministério da Cultura através do Prêmio de Apoio à Pequenos Eventos Culturais e será inteiramente gratuita.

Qual é a nossa cara?
O espetáculo foi criado em 2007 com o Prêmio Myriam Muniz de Teatro da FUNARTE, e estreou no mesmo ano na Casa de Cultura da Maré. Em 2008, a Cia fez uma apresentação isolada do espetáculo na sede do Teatro de Anônimo, como uma das atividades previstas pelo projeto Território Cultural 2008.
“Qual é a nossa cara?” foi criado a partir de um estudo feito através de entrevista e conversas longas com os moradores da comunidade Nova Holanda, entre eles os próprios atores que atuam no espetáculo. A pesquisa de campo que motivou a sua criação, deu origem a células dramatúrgicas que vão desde a composição de personagens, passando pela recriação das histórias contadas pelos moradores, à depoimentos pessoais dos atores, o que faz do espetáculo um jogo onde a ficção estabelece um diálogo contínuo com a realidade.
A interpretação, diferenciada em cada nível ficcional, não permite que a recepção se acomode nem na identificação emotiva nem na convenção teatral. Em alguns momentos, quem está em cena é o ator, acompanhado de gestos que compõem a sua naturalidade; em outros momentos, trata-se de um personagem detalhadamente construído.
Através desses diferentes planos de ação, alguns “personagens” aparecem como emblemáticos: Jorge Negão, o lendário chefe do tráfico na Nova Holanda dos anos 80 e Maria das Dores, mãe do falecido Derley, conhecido pai de santo da favela, cuja morte foi anunciada à mãe através de visão fantástica.

À margem
A Cia Marginal é um grupo de teatro formado por atores-moradores da Maré, onde, há cinco anos, desenvolve suas atividades em parceria com a Redes de Desenvolvimento da Maré. A Cia realiza, permanentemente, ações voltadas para a democratização do seu método de trabalho (oficinas teatrais oferecidas para jovens da comunidade) e para a difusão do seu repertório. Em 2009 recebeu patrocínio da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro para a manutenção de suas atividades.
A missão da Cia Marginal é: construir soluções de sustentabilidade para a realização de projetos de pesquisa, criação, produção e democratização teatral, através de uma gestão coletiva e participativa; e atuar em diferentes espaços e para um público diversificado, contribuindo para a descentralização da difusão artística da cidade do Rio de Janeiro, através de um teatro autoral e de qualidade, comprometido com a formação de um pensamento crítico e reflexivo.
 
Serviço
“QUAL É A NOSSA CARA?” – temporada Nova Holanda
Data: dias 04, 05, 06, 11, 12 e 13 de junho
Horário: sextas às 20h, sábados e domingos às 19h
Local: Centro de Artes da Maré (Rua Bittencourt Sampaio, 181, Nova Holanda – Maré)

Contato:
Rosilene Miliotti
Tel: 8234-5871 / 3104-3276
e-mail: rosilenemiliotti@gmail.com
www.redesdamare.org.br

História

Complexo da Maré, Rio de Janeiro.
Complexo da Maré, Rio de Janeiro: detalhe a partir da Linha Vermelha.
Foi desmembrado de Bonsucesso pela Lei Municipal nr. 2.119 de 19 de janeiro de 1994,[1][2]. Constitui-se num agrupamento de várias favelas, sub bairros com casas e conjuntos habitacionais. Com cerca de 130 mil moradores (2006), possui um dos maiores complexos de favelas do Rio de Janeiro, consequência dos baixos indicadores de desenvolvimento social que caracterizam a região.
O complexo ocupa uma região à margem da baía de Guanabara, caracterizada primitivamente por vegetação de manguezal. Ocupada desde o meado do século XX por barracos e por palafitas, os manguezais foram sendo progressivamente aterrados quer pela população, quer pelo poder público.
O bairro Maré foi instituído em 1994 e congrega aproximadamente dezesseis microbairros, usualmente chamados de comunidades, que se espalham por 800 mil metros quadrados próximos à Av. Brasil e à margem da baía, cortado pela Linha Vermelha e pela Linha Amarela.

Realidade do Complexo da Maré (RJ) é retratada em webdocumentário

Lançado pelo jornalista Marcelo Bauer, o webdocumentário Rio de Janeiro - Autorretrato reúne por meio de vídeos, fotos, textos, gráficos e mapas a realidade dos moradores do Complexo da Maré, Zona Norte do Rio de Janeiro, registrada por um grupo de jovens fotógrafos.

Com a intenção de servir também como ferramenta de conscientização social, a obra mostra o cotidiano da metrópole carioca e suas diferenças. Cidade que está diariamente em pauta na imprensa internacional, não só por seu apelo turístico e os conflitos entre policiais e traficantes, mas principalmente em função da realização das Olimpíadas de 2016. 

Bauer comenta que "o projeto envolveu cerca de um ano e meio de trabalho, mas o resultado valeu, a intenção era mostrar como a autorrepresentação nas comunidades populares ajuda as pessoas a formarem uma consciência social sobre seus problemas e a capacidade de influenciar nas soluções".
Crédito:Reprodução
AF Rodrigues, Jaqueline Felix e RatÒo Diniz
Os fotógrafos AF Rodrigues, Jaqueline Felix e Ratão Diniz por meio da autorrepresentação trazem um olhar próprio da comunidade e discutem a imagem que os próprios habitantes do Rio possuem de sua cidade. "Os três personagens retratados provam que isso é verdade. Além de ótimos fotógrafos, são também cidadãos conscientes dos seus direitos, que amam o território onde vivem, mas que, por meio das imagens, lutam por condições de vida melhores para todos", destaca Bauer.

Apesar do webdocumentário valorizar a sinergia entre várias linguagens, ele não é linear, já que os conteúdos podem ser visualizados em qualquer ordem sem comprometimento da mensagem. A obra foi contemplada com a Bolsa Funarte de Reflexão Crítica e Produção Cultural para Internet 2010 e também escolhida como um dos projetos do European Days Co-Production Forum 2010, em Turim (Itália). 

Bauer já havia produzido Filhos do Tremor - Crianças e seus Direitos em um Haiti Devastado, lançado em junho de 2010 e contemplado com menção honrosa do Prêmio Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos. "Para o último lançamento, usamos basicamente a força da própria internet: redes sociais e sites especializados. Também contamos com a possibilidade de interação do internauta com o próprio webdocumentário, por meio de comentários e compartilhamentos com Facebook e Twitter", conclui.
A obra é dividida em quatro capítulos:

"Vida Cotidiana" "Cidade" "Pessoas" e "Sonhos"


Definição de webdocumentário:

O webdocumentário é uma nova forma de contar histórias pela internet que tem como ponto de partida a mistura de diferentes formatos: textos, áudios, vídeos, fotos, ilustrações e animações. Aproveita-se da linguagem documental criada para o cinema e para a televisão e a adapta para a rede. Acrescenta a capacidade de interação e participação típicas da web e rompe com a linearidade da narrativa, já que o internauta pode escolher o que ver e em que ordem ver.

Por meio das escolhas que faz ao navegar, o internauta passa a definir seu percurso pela obra, escolhendo o que ver, quando ver e em que ordem ver. O webdocumentário é um fenômeno recente que vem ganhando força em diversos países do mundo, sobretudo na Europa e no Canadá.

Policial civil entra no Complexo da Maré por engano e acaba morto por bandidos

Depois de entrarem, por engano, na Favela Boa Esperança, localizada no Complexo da Maré, um policial civil morreu e outro ficou ferido. Walter Cardoso chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.
Os policiais Evandro e Walter seguiam para o Centro pela Linha Vermelha, mas acabaram errando o caminho e entraram dentro da comunidade. Eles foram abordados por homens armados e houve intensa troca de tiros. Os dois policiais foram atingidos.
Evandro, que estava dirigindo o carro, foi baleado duas vezes em uma das pernas. mesmo ferido, ele conseguiu dirigir até o Hospital Getúlio Vargas, na Penha. Operado para a retirada das balas, ele está fora de risco.
Segundo informações da polícia, Evandro e Walter seguiam pela Linha Amarela e decidiram passar pela Linha Vermelha para evitar um engarrafamento na Avenida Brasil. Os bandidos teriam tentado roubar o carro em que estavam os policiais, quando os mesmos reagiram.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

VIOLÊNCIA

Sob as leis do tráfico
À margem do Estado, criminosos estabelecem códigos de conduta para os moradores das favelas cariocas






MATEMÁTICA
No Morro da Providência, o número 3 é evitado
A assistente social Cátia Regina tem uma maneira peculiar para entrar com seu carro na favela em que trabalha, na zona norte do Rio de Janeiro. Antes de subir pela entrada principal do morro, pisca a luz do carro três vezes. A favela é dominada pela facção criminosa Terceiro Comando e quem não repetir a reverência com os faróis é parado e revistado pelos traficantes locais. Se o visitante acionar as luzes apenas duas vezes, as conseqüências podem ser piores. O ato seria considerado uma provocação por fazer referência ao número 'dois', adotado pela facção rival, o Comando Vermelho. Essas são regras não-escritas, parte de um código de conduta incorporado ao cotidiano de 1,4 milhão de pessoas que vivem em favelas no Estado do Rio e dos milhares que freqüentam diariamente essas áreas. ÉPOCA ouviu moradores, visitantes das favelas, policiais e traficantes para revelar um quadro das leis impostas pela criminalidade em que as normas do Estado praticamente não valem.
NAS FAVELAS DO COMANDO VERMELHO
Principais: Complexo do Alemão, Morro da Providência
e Vigário Geral
Leis
Não se fala a palavra 'três' ou 'terceiro'. Fala-se 'dois mais um'
Não é recomendável usar roupas da grife TCK, assumida pelo grupo rival Terceiro Comando
De tanto passar pela boca-de-fumo em Acari, favela dominada pelo Terceiro Comando Puro (TCP), a socióloga Berenice já se acostumou com a estranha contagem dos meninos do 'movimento': 'Um, um mais um, três, quatro' é como contam tanto o dinheiro quanto os papelotes de cocaína. A mesma coisa acontece quando ela vai a locais sob o domínio do Comando Vermelho, como as Favelas do Complexo do Alemão. A diferença é que lá os numerais 'três' e 'terceiro' é que foram extintos do vocabulário. 'Ninguém pede três cervejas no bar, só duas mais uma', relata.
Apesar disso, a maior marca do Comando Vermelho não é o número dois, associado aos vértices da letra V no nome da facção, mas a cor. Por influência dos mais velhos, desde criança o traficante João, que pertence ao Terceiro Comando, evita usar roupas vermelhas. Hoje é líder do tráfico de drogas do morro em que nasceu e só se esquece do dogma quando veste a camisa rubro-negra do Flamengo. 'O vermelho é misturado com o preto na camisa, poxa! Também aceito nota de um mais um reais, sem problema. Principalmente se forem três juntas', brinca.
Marco Antonio Cavalcanti/Ag. O Globo
COR
No Complexo da Maré, a única camisa vermelha permitida é a do Flamengo
Além de números e cores, as facções cariocas têm grifes favoritas. O logotipo da marca de roupas de surfe Cyclone lembra a sigla CV. Já a sigla da extinta grife TCK tornou-se Terceiro Comando do Kiko - nome de um líder histórico da facção - para os jovens seguidores. 'Ninguém mata ou morre por usar uma marca de roupa', explica Sérgio, morador da Favela de Parada de Lucas, dominada pelo Terceiro Comando. 'Mas sair com a roupa errada é considerado provocação, e a molecada evita.'
Seja qual for a facção, o principal código das favelas do Rio é a segurança das bocas-de-fumo. A primeira pergunta que um desconhecido ouve em algumas favelas é se quer 'pó de dez' ou 'pó de cinco' (o valor das porções de cocaína). Se recusar a oferta, ele será vigiado com cuidado por olheiros do tráfico. Se não tiver destino certo na favela, receberá sinais de que não é bem-vindo. Se tiver sido convidado por um morador, poderá subir à vontade e provavelmente vai receber ajuda de alguém ligado ao 'movimento', ou seja, ao tráfico. Mas qualquer deslize do visitante ficará na conta do morador que o convidou.
NAS FAVELAS DO TERCEIRO COMANDO
Principais: Vila do João e Vila dos Pinheiros, no Complexo da Maré, e Parada de Lucas
Leis
Para entrar de carro em morros do Terceiro Comando, convém piscar faróis três vezes
O número 'dois' (assumido pela facção rival) é substituído por 'um mais um'
Não é recomendável o uso de roupas da cor vermelha, principal símbolo da facção rival, nem da grife Cyclone, a preferida pelo CV
Quando se entra de carro, a regra é agir como se estivesse numa blitz policial: farol baixo e luz interna acesa. Para entrar de moto, o capacete é proibido. Caminhões com carroceria fechada, ou baú, são sempre vistoriados pelos soldados do tráfico. A menos que sejam conhecidos, normalmente por suprir o comércio local. Na hora de se vestir, a regra geral é não usar casacões ou roupas embaixo das quais se podem esconder armas ou drogas com facilidade. E nunca é seguro incluir entre os pertences objetos como câmeras de vídeo ou fotográficas e gravadores. O visitante pode ser confundido com um espião - ou 'X-9' - e sofrer sérias conseqüências.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Com justiça, Uruguai é campeão

Com futebol  convincente, o Uruguai venceu o Paraguai por 3 a 0, ontem, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, e se tornou o maior campeão da história da Copa América. O país festejou o seu 15º título e ultrapassou a Argentina, justamente o anfitrião desta edição da competição, que tem 14 conquistas e foi eliminado pelos uruguaios nas quartas de final.
Luis Suárez e Forlán (duas vezes) foram os autores dos gols do triunfo da Celeste, que não era campeã continental desde 1995, quando derrotou o Brasil nos pênaltis, em Montevidéu, na decisão. E os uruguaios não chegavam à final desde 1999. Na época, perderam para os brasileiros no jogo que valeu o título.
O troféu conquistado ontem também consolida a grande fase vivida pelo futebol uruguaio, que conquistou a surpreendente quarta colocação na Copa do Mundo de 2010, avançou à final da última Copa Libertadores com o Peñarol e agora festeja o título da mais importante competição do continente. O Brasil, dono de oito títulos da Copa América e que ganhou quatro das últimas cinco edições do torneio, viu sua hegemonia ser encerrada pelos uruguaios.
A conquista também garantiu ao Uruguai uma vaga na Copa das Confederações de 2013, que será realizada no Brasil e já conta também com a presença garantida do país anfitrião, da Espanha (atual campeã do mundo) e do México (vencedor da Copa Ouro).
No duelo de ontem, o Uruguai foi melhor em quase todo o tempo e justificou o favoritismo anunciado antes da final diante de um adversário que chegou para disputar o título sem ter conseguido vencer sequer uma partida no tempo normal. Em sua campanha, empatou duas vezes com o Brasil, a quem eliminou nos pênaltis nas quartas de final.
Suárez abriu o placar logo aos 11 minutos. Foi o quarto gol do atacante na Copa América, que terminou como vice-artilheiro, atrás apenas do peruano Guerrero, autor de cinco. Aos 41, Forlán ampliou a vantagem da Celeste. Curiosamente, ele não marcava um gol desde a Copa do Mundo de 2010, quando foi eleito o melhor jogador da competição na África do Sul. Na etapa final, aos 44, em rápido contra-ataque, Forlán confirmou a vitória e o título.

sábado, 23 de julho de 2011

Amy Winehouse Morta


Funcionários do serviço funerário londrino retiram o corpo de Amy Winehouse de sua casa
LONDRES - A causa da morte da cantora britânica Amy Winehouse é ainda desconhecida. A polêmica cantora, de 27 anos, foi encontrada morta neste sábado em sua residência em Londres. Ela lutava há anos contra problemas com drogas e álcool. A morte da cantora foi confirmada em sua casa, em Camden Square, na zona norte da capital britânica.
Veja também:linkREGISTRO: A última aparição de Amy video VÍDEO: Imagens da carreira de Amy linkRELEMBRE: o último show no Brasil som Ouça playlist de Amy Winehouse som Nelson Motta destaca talento de Amy blog Artistas lamentam morte de cantora
De acordo com o serviço de ambulâncias da capital britânica, Winehouse já estava morta antes de as duas ambulâncias chegarem à sua casa.
'Não saí em busca da fama'
A cantora alcançou a fama com o álbum "Back to Black", cuja mistura de jazz, soul, rock e pop clássico foi um sucesso mundial. O CD ganhou cinco prêmios Grammy e fez da cantora, com seu penteado extravagante e tatuagens, uma das estrelas mais reconhecidas da música. "Eu não saí em busca da fama", disse Winehouse à AP quando o CD "Back to Black" foi lançado. "Eu apenas faço música".
Mas, no fim, a música foi ofuscada pela fama e pelos demônios da cantora. Os tabloides noticiavam as aparições inconstantes em shows, as brigas durante bebedeiras, períodos em hospitais e clínicas de reabilitação.
Nascida em 1983, filha do taxista Mitch Winehouse e da farmacêutica Janis, Amy cresceu nos subúrbios de Londres e começou sua carreira cedo. Quando tinha 10 anos, ela e uma amiga formaram um grupo de rap, o "Sweet'n'Sour". Seu disco de 2003, "Frank", que apresenta influência do jaz, foi bem recebido e vendeu bem na Grã-Bretanha.
Logo depois, Winehouse passou por uma crise, quando terminou com seu namorado, teve problemas para compor e, como ela disse mais tarde, fumou muita maconha. "Eu passei por uma crise de criação muito longa", disse ela em 2007. "E como escritora, sua autoestima é baseada literalmente na última coisa que você escreveu... Eu pensava 'o que aconteceu comigo?'".
No mês passado, Amy Winehouse cancelou uma turnê na Europa após ter sido vaiada durante um show na Sérvia, por aparentemente estar bêbada demais durante a performance. O agente dela disse na época que a cantora iria se recolher para iniciar uma "recuperação".