segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Olimpíada tem de deixar 'legado de segurança' ao RJ, diz Tarso Genro


Ministro da Justiça falou na sessão da CPI da Violência Urbana da Câmara. Polícia de pacificação deveria ocupar mais 50 pontos da cidade, defendeu.




Convidado a participar da sessão da CPI da Violência Urbana da Câmara nesta quarta-feira (28), o Ministro da Justiça, Tarso Genro, avaliou a possível estratégia a ser adotada pelo governo para conter a criminalidade no Rio de Janeiro.

O ministro gaúcho afirmou que a resolução dos problemas de segurança do país "é uma batalha de médio e de longo prazo. Não é uma batalha de curto prazo". Lembrando os jogos olímpicos de 2016, que irão ocorrer na capital carioca, o ministro da Justiça afirmou que o evento deve servir de meta para a construção de "um legado de segurança" para o Rio de Janeiro.

"Colocamos a questão da olimpíada como meta para deixar um legado de segurança. Temos cinco territórios com a polícia de pacificação. Nós precisaríamos ter aproximadamente 50 territórios ocupados pela política de pacificação no Rio de Janeiro para deixar esses elegado", argumentou o ministro.

Ainda segundo Tarso Genro, para promover as olimpíadas, o governo não precisaria manter o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), principal ação da pasta para fortalecer a segurança pública no país: "Para dar segurança para a olimpíada, nós não precisaríamos do Pronasci. Nós ocuparíamos a cidade do Rio de Janeiro e no tempo da olimpíada nós deixaríamos a cidade ocupada. Não teria problema. Depois da olimpíada, volta a situação anterior, como ocorreu em outros episódios."

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