terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Maracanã inaugura estátua de Zico (VÍDEO + FOTOS)

O calor era de tarde de clássico no Maracanã. A emoção podia ser comparada a de um grande duelo no gramado. E, para completar, o maior artilheiro da história do estádio também estava em campo como protagonista. Foi assim a inauguração oficial, na noite deste sábado, da estátua de Zico no hall da fama do Maracanã. O Galinho, que balançou as redes 333 vezes no templo do futebol, foi imortalizado em obra idealizada pelo cenógrafo Abel Gomes num belo voleio, jogada que Zico sempre gostou muito de executar.

- Vi a estátua um pouco antes, aprovei totalmente e estava junto com o Abel tentando lembrar qual tinha sido o lance que o inspirou. Parece com um gol que marquei contra a Nova Zelândia na Copa de 82, mas ele me garantiu que foi com a camisa do Flamengo. Está linda e pegou perfeitamente o movimento- comentou o Galinho.

Antes de levantar o pano branco que cobria a obra, Zico emocionou-se. Destacou a presença da família, mas lamentou que seu irmão mais velho, Zeca, e seus pais Antunes e Matilde - já falecidos- não estivessem ali.

Zico lamenta a morte de Linda, a prima que sugeriu seu apelido

Em meio aos festejos pela virada do ano, a família de Zico teve que conviver com uma notícia triste. Morreu no último dia de 2009 a prima do Galinho, Ermelinda Rolim, vítima de câncer, na antivéspera de seu aniversário de 79 anos. Linda, como era conhecida, foi a responsável pelo apelido que virou a marca de Arthur Antunes Coimbra. Zico, que recebeu a notícia em Atenas, relembrou a história e fez questão de registrar uma mensagem.

- É uma pena no meio de tanta festa aqui nessa virada de ano na Grécia com Sandra, meus filhos e o Felipe, receber uma notícia triste como essa para a nossa família. Estou distante junto com o Edu, mas meus irmãos Nando, Tunico e Zezé nos passaram as informações e estão nos representando no Rio de Janeiro.


Sempre tivemos muito carinho por ela, que era muito ligada a gente na nossa infância em Quintino. Como meu pai era arrimo de família, acabou ajudando a cuidar de seus irmãos e dos filhos deles, assim como a Linda. E ela passou a fazer parte especificamente da minha história porque foi a responsável pelo apelido que virou a minha marca. Linda sempre ouvia todos me chamando de vários apelidos: Arthurzinho, Arthurzico, Tuzico e outras variações, até que sugeriu ao meu pai que adotasse Zico definitivamente.


Quero deixar aqui a lembrança dessa história importante para mim, o carinho pela Linda e mandar força aos nossos parentes. Que ela descanse em paz, olhe pela gente lá em cima com a mesma atenção que olhou por mim ao sugerir o meu apelido. Obrigado, Linda, que você fique com Deus!- declarou Zico.

Haiti ‘vai precisar de US$ 2 bi anuais até 2015’

O presidente da República Dominicana, Leonel Fernandez, afirmou, nesta segunda que serão necessários US$ 10 bilhões nos próximos cinco anos para reconstruir o Haiti após o terremoto que devastou o país na última terça-feira.
“Vimos que o Haiti talvez precise de US$ 2 bilhões por ano. E estamos falando de um plano de cinco anos de cerca de US$10 bi”, disse Fernandez no primeiro encontro internacional para avaliar a reconstrução do país realizado em Santo Domingo.
Segundo Fernandez, um comitê deve ser criado para identificar os fundos para a reconstrução do país

Além de Fernandez, a reunião contou ainda com a presença do presidente do Haiti, René Préval, e de representantes do Brasil, Estados Unidos, Canadá, Espanha e de outros países da América Latina e do Caribe.

Préval agradeceu a ajuda internacional e afirmou que o país deve cuidar de sua própria recuperação.
“A reconstrução do Haiti não começará de fora para dentro”, disse. “O que precisamos no Haiti é de estabilidade política, de reforçar nossas instituições democráticas, que é a principal condição para estabilidade”.
Préval também fez um apelo para que os líderes de outros países não esqueçam dos projetos de desenvolvimento que já estavam em vigor antes do terremoto.
“O Haiti já estava em uma situação difícil antes do terremoto”, afirmou o presidente.
OEA e Europa
No mesmo encontro, o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), José Miguel Insulza, afirmou que a costa sul da República Dominicana deve servir como uma base para operações de emergência.
“A ajuda deve chegar mais rápido do que está chegando ao povo haitiano, apesar da ajuda estar chegando e de que todo mundo está fazendo o que pode”,disse.
A vice-presidente da Espanha, Maria Teresa Fernandez de la Veja, anunciou, durante o encontro, “apoio logístico, apoio aéreo, a maioria dos helicópteros, grupos de engenheiros e gurpos de apoio terrestres para ajudar na segurança”.
Ainda nesta segunda-feira, a União Europeia anunciou que enviará um total de 429 milhões de euros (o equivalente a mais de R$ 1 bilhão) em ajuda de curto e longo prazo ao Haiti, onde milhares de pessoas perderam a vida em consequência do terremoto que destruiu a capital, Porto Príncipe, na semana passada.
A decisão foi anunciada pela Alta Representante para a Política Exterior da UE, Catherine Ashton, ao final de uma reunião extraordinária sobre o tema com os ministros europeus de Desenvolvimento.
Do total, 122 milhões de euros serão gastos em ajuda humanitária urgente, 107 milhões de euros serão destinados à reparação imediata das infraestruturas básicas do país e outros 200 milhões de euros serão colocados "à disposição" do governo haitiano para a reconstrução do país a longo prazo.
Com essa iniciativa, a UE supera o montante de ajuda oferecido ao país caribenho pelos Estados Unidos, pelo Banco Mundial e pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), que anunciaram na semana passada o envio de cerca de 70 milhões de euros cada.

Risco à saúde de corpos em decomposição é exagerado, dizem especialistas

A crença de que cadáveres de vítimas de desastres naturais podem espalhar doenças é exagerada, segundo especialistas em saúde pública entrevistados pela BBC.
Uma pesquisa recente, realizada pelo sanitarista Oliver Morgan, da Escola de Higiene e Medicina Tropical da Universidade de Londres, mostra que cadáveres encontrados após desastres naturais não são uma ameaça à saúde pública.
"No momento de sua morte, essas pessoas deveriam estar, em sua maioria, sadias", explicou o professor de saúde pública e ajuda humanitária Egbert Sondorp, da mesma escola. "O que é preciso é um cuidado ao manusear estes corpos, tomar precauções. Mas eles não representam um risco."
Nicholas Young, diretor-executivo da Cruz Vermelha Britânica e membro do Disasters Emergency Committee, concorda: "Há um mito de que os corpos têm que ser enterrados rapidamente, o que frequentemente leva a eles serem colocados em valas comuns sem nenhum tipo de identificação".
"Isso torna impossível o luto pelos familiares. E impossível saber quantas pessoas morreram. É uma pena, porque o risco é absolutamente mínimo, a menos que já existam doenças na população", afirmou. "Ou seja, isso é um erro e um desperdício de recursos."
Manual
No ano passado, o braço panamericano da Organização Mundial de Saúde (OMS) desenvolveu um manual destinado a pessoas que atuam nos serviços de resgate de corpos após catástrofes naturais, e que destaca que "são os sobreviventes que tendem a ser fontes de infecções".
O documento foi elaborado depois que grandes desastres como o tsunami na Ásia, em 2004, e o furacão Katrina nos Estados Unidos, em 2005, fizeram a entidade ver que faltavam informações sobre como os profissionais e os voluntários deveriam agir.
Segundo o documento, doenças como tuberculose, hepatite B e C e diarreia provocada por bactérias podem se manter ativas em um corpo durante pelo menos dois dias, enquanto o vírus HIV, causador da Aids, sobrevive por pelo menos seis dias.
Por isso, o guia ensina como realizar o resgate de um corpo, como identificá-lo, mantê-lo e finalmente enterrá-lo, ao mesmo tempo em que alerta como se deve ajudar os familiares a lidarem com aquela morte.
Uma das recomendações é realizar um enterro temporário, caso necessário.
O manual diz também que não se deve utilizar substâncias químicas para tentar "desinfetar" os corpos, pois elas não têm efeito e dificultam ainda mais a identificação.
Razões
Segundo o professor Sondorp, há várias razões para que as autoridades prefiram enterrar os cadáveres rapidamente.
Uma delas é o cheiro. "Um corpo em decomposição cheira mal, e é psicologicamente desagradável ter cadáveres nessas condições à sua volta. Além disso, você não quer que esses corpos sejam comidos por cães ou por vermes", explicou o especialista.
Outra razão é a tradição. Em religiões como o islamismo e o judaísmo, os mortos são enterrados em 24 horas.
Por fim, a ausência de organizações governamentais ou não governamentais da área de saúde pública no momento da catástrofe, como foi o caso do Haiti, na semana passada, colabora para que se mantenha a recomendação antiga de se enterrar os corpos rapidamente.
Até agora, até 70 mil corpos foram enterrados em valas comuns no Haiti, após o terremoto que atingiu o país na última terça-feira.

Mãe que ajudou filha a cometer suicídio é julgada na Inglaterra

Uma britânica que ajudou sua filha a cometer suicídio em dezembro de 2008 está sendo julgada na Inglaterra.
Bridget Kathleen Gilderdale, mãe de Lynn Gilderdale, confessou ter aplicado morfina e outros medicamentos para ajudar sua filha de 31 anos a se matar. Porém, ela negou a acusação de tentativa de assassinato pela qual é processada.
Lynn sofria desde os 14 anos de esclerose múltipla e não conseguia mais sair da cama, nem alimentar-se sozinha. Por isso, desejava o suicídio desde 2005.
Suicídio assistido
No tribunal foi revelado que, no mesmo de dezembro, em 2008, Lynn tinha tentado o suicídio injetando em si mesma uma dose extra de morfina, mas não morreu.
Ela pediu, então, ajuda à sua mãe, que tentou, por cerca de uma hora, dissuadir a filha de tirar sua própria vida. Ao perceber que ela estava determinada, Bridget decidiu ajudá-la.
Primeiramente, a mãe entregou mais duas seringas de morfina para que a filha aplicasse em si mesma. Também não foi suficiente.
Bridget então administrou em Lynn pelo tubo de alimentação uma série de comprimidos antidepressivos e soníferos esmagados.
Bridget Gilderdale (PA)
Bridget Gilderdale passou 30 horas assistindo a filha no suicídio
A mãe passou aquela madrugada toda e o dia seguinte inteiro ao lado da filha tentando auxiliá-lo no suicídio.
Na madrugada do dia seguinte, quando Lynn ainda respirava, Bridget aplicou mais algumas doses de morfina e três seringas de ar em suas veias.
Desesperada por ver que a filha continuava viva, ela ligou para uma organização de defesa e de apoio ao suicídio assistido. Seguindo orientação da entidade, a mãe deu mais oito comprimidos para a filha.
Às 7h10 da manhã do dia 4 de dezembro, Lynn Gilderdale finalmente morreu.
O julgamento
Bridget Gilderdale não foi acusada de homicídio porque os exames toxicológicos não conseguiram definir se Lynn morreu por causa da autoaplicação de morfina ou por causa dos remédios administrados posteriormente por sua mãe.
A promotoria declarou não haver dúvidas de que Gilderdale era “uma mãe amorosa, zelosa e extremamente devotada”.
No entanto, a promotora Sally Howes disse ao júri: “Não é sua tarefa julgar os motivos ou a moral, ou escolher com quem se simpatizam. Sua obrigação é decidir se as ações de Gilderdale fugiram do que a lei permite”.
O julgamento prossegue.
A doença
Lynn foi diagnosticada com esclerose múltipla, uma doença neurológica crônica e degenerativa, quando tinha 14 anos de idade.
Os sintomas apareceram depois que ela recebeu uma dose da vacina BCG, aplicada para prevenir tuberculose. Quatro meses depois, ela perdeu o movimento abaixo da linha da cintura.
Com o tempo, a menina perdeu a capacidade de alimentar-se sozinha e de sair da cama. Lynn passou a se comunicar por sinais e a receber doses diárias de 100mg de morfina.
O médico da família, Jane Woodgate, disse que sua paciente desejava o suicídio desde 2005, quando um procedimento cirúrgico quase a matou.

Em um testamento, em que pedia para não mais ser ressuscitada, ela declarou: “Eu quero que entendam que eu temo muito mais a degeneração e a indignidade do que a morte”.

EUA começam a entregar ajuda ao Haiti pelo ar

O Exército dos Estados Unidos começou nesta semana a jogar suprimentos de ajuda ao Haiti pelo ar, dias após ter descartado a solução na semana passada por considerá-la muito arriscada.
Cerca de 14 mil refeições prontas e 15 mil litros de água potável foram jogados de um avião militar americano C-17 sobre uma área segura ao noroeste de Porto Príncipe, segundo afirmou uma porta-voz militar.
As autoridades militares americanas estão agora avaliando a possibilidade de ampliar a entrega de ajuda por via aérea para outras regiões do Haiti.
Na semana passada, o secretário da Defesa dos Estados Unidos, Robert Gates, havia descartado a possibilidade de jogar alimentos a partir de aeronaves, alegando que, sem um esquema de distribuição da ajuda em solo, isso poderia criar ainda mais problemas, como brigas e tumultos.
Reabertura do porto
Espera-se que a reabertura futura do porto da capital haitiana, danificado pelo terremoto, possa facilitar a distribuição da ajuda humanitária ao país.
Nesta segunda-feira, 2.200 marines americanos desembarcaram no Haiti, juntamente com equipamentos para remoção de escombros, suprimentos médicos e helicópteros.
Segundo a Casa Branca, mais de 11 mil militares americanos estão já em solo no Haiti, em navios na costa do país ou a caminho.
Militares americanos e da Minustah, as forças de paz da ONU lideradas pelo Brasil, estão auxiliando a distribuição de ajuda e protegendo locais visados por saqueadores.
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, recomendou ao Conselho de Segurança a incorporação de 1.500 novos policiais e 2.000 soldados à força de paz da organização, que já contava com 9.000 homens.
Calma
Apesar dos relatos de episódios de violência e de crescentes casos de saques em meio ao desespero dos haitianos pela demora na chegada de ajuda, o subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, John Holmes, afirmou que a situação geral é de calma.
O comandante das forças americanas no Haiti, general Ken Keen, disse que há agora menos violência em Porto Príncipe do que antes do terremoto.
"As pessoas que moram e trabalham aqui no Haiti, que estão aqui há anos - tanto na nossa própria embaixada quanto na comunidade internacional, assim como nas forças da Minustah - me dizem que o nível da violência que vemos agora está abaixo dos níveis pré-terremoto", disse Keen.
"Ainda assim, qualquer incidente de violência atrapalha nossa capacidade de dar assistência humanitária", afirmou.
Keen disse no domingo que até 200 mil pessoas podem ter morrido no desastre.
A entrega de ajuda no centro de Porto Príncipe está se tornando mais difícil, segundo o correspondente da BBC na cidade David Loyn, por causa da crescente irritação dos haitianos com a demora.
Segundo Loyn, os caminhões para o transporte de suprimentos de ajuda têm necessitado de acompanhamento militar para trafegar pela cidade.
Frustração
O comandante Walter Matthews, da Marinha americana, disse à BBC que entendia a frustração entre os haitianos, mas disse que os esforços de ajuda estão melhorando.
A distribuição de suprimentos está se expandindo para outras áreas afetadas pelo terremoto além da capital, como as cidades de Leogane, Gressier, Petit-Goave e Jacmel.
O ex-presidente americano Bill Clinton, enviado especial da ONU para o Haiti, disse que a cooperação entre as tropas americanas e das Nações Unidas estavam melhorando os esforços humanitários.
“A ONU dá segurança e os americanos garantem a logística e a distribuição. Eles sabem como fazer isso. Então estamos chegando lá”, disse Clinton à BBC durante uma visita a Porto Príncipe na segunda-feira.
Bloqueios
A distribuição de ajuda ainda está dificultada por obstáculos como o fechamento do porto e pelo bloqueio de ruas por corpos e escombros.
Muitas agências e organizações internacionais reclamaram no fim de semana de que não estavam conseguindo entregar suprimentos de ajuda por causa do congestionamento no aeroporto da capital, que está sendo administrado pelo Exército americano.
Mas John Holmes, da ONU, disse que os problemas iniciais estão sendo resolvidos com a introdução de um sistema para priorizar voos humanitários.
Segundo ele, ainda há 43 equipes de resgate, com cerca de 1.700 homens, trabalhando na procura por possíveis sobreviventes, apesar de a chance de se encontrar mais pessoas com vida sob os escombros diminuir a cada dia.
Até agora, pelo menos 70 mil corpos de vítimas do terremoto já foram enterradas em valas comuns.

RIO DE JANEIRO

Polícia apreende na Cidade de Deus 56 pedras de crack, a droga da morte



Um homem foi preso e um menor apreendido por PMs da Unidade Pacificadora da Cidade de Deus, na rua Ezequiel. Johnson Moura dos Santos, de 21 anos, e um adolescente, de 17, estavam com 56 pedras de crack, a droga da morte e 52sacolés de cocaína.

RIO DE JANEIRO

Acidente grave congestiona tráfego na Linha Vermelha



Um Fiat Palio prata e uma moto se envolveram num acidente na Linha Vermelha, altura do aeroporto Internacional Tom Jobim, pista sentido Centro. Após a batida, o carro de passeio capotou. O condutor do veículo ficou preso às ferragens e foi resgatado pelos bombeiros. O motociclista também sofreu ferimentos e recebeu atendimento no local. Uma faixa continua interditada e o trânsito congestionado. Policiais militares e agentes da CET-Rio estão no local.

Rio de Janeiro

Polícia tenta localizar assassinos de PM na Cidade Nova



Policiais militares do batalhão do Estácio e da Praça Tiradentes permanecem com o patrulhamento reforçado na região central da cidade. Além de coibir o roubo a pedestres, o objetivo dos PMs é localizar os responsáveis pelo ataque a uma viatura na Cidade Nova, no último domingo, que deixou um policial morto e outro ferido. Durante a madrugada, a ação mobilizou, inclusive, policiais do Batalhão de Choque. Agentes da 6ª DP analisam câmeras de um centro de convenções, que fica próximo ao local onde ocorreu o incidente. Os principais suspeitos são traficantes do morro da Fallet, em Santa Teresa, que teriam sido motivados por vingança.

Esportes

Zico é demitido pelo Olympiacos



Zico não é mais o técnico do Olympiacos, da Grécia. O anúncio da demissão do treinador brasileiro foi feito através do site do clube. Zico comandou o Olympiacos, desde o dia 17 de setembro de 2009, e em 21 jogos, obteve 12 vitórias, quatro empates e cinco derrotas.

RIO DE JANEIRO

Polícia prende na Vila da Penha homem acusado de aliciar menores pela internet



Policiais Civis da Delegacia de Proteção a Criança e Adolescente prenderam, na manhã de hoje, em casa, na Vila da Penha, Ulisses Leide Novais Basílio, de 26 anos, acusado de pedofilia. A mãe de um adolescente de 14 anos, procurou a delegacia e denunciou a atitude suspeita de Ulisses com o filho. Segundo a Polícia, o preso conhecia jovens pela internet e depois marcava encontros em shoppings. Após exame de corpo de delito ficou comprovado que o rapaz de 14 anos estava tendo relações sexuais com o acusado. Ulisses Basílio pode pegar até 12 anos de reclusão. Ao ser preso ele estava acompanhado da esposa grávida de três meses

Mais de 90 pessoas foram retiradas vivas dos escombros no Haiti

Uma porta-voz do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários informou hoje que mais de 90 pessoas foram retiradas com vida dos escombros no Haiti. O país foi atingido por um terremoto no último dia 12.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010


Um grupo de atiradores e homens-bomba ligados ao Talebã realizaram nesta segunda-feira uma série coordenada de ataques a prédios no coração da capital do Afeganistão, Cabul, detonando explosivos e tiroteios.

Testemunhas afirmam que havia combates entre atiradores talibãs e forças de segurança afegãs até o começo da noite (horário local) perto do Hotel Serena e do palácio presidencial, apesar de o presidente afegão, Hamid Karzai, ter dito que a segurança já havia sido restabelecida.
Em comunicado, o Talebã afirmou que 20 de seus homens participaram do ataque a Cabul. Dois civis e três homens de forças de segurança afegãs morreram e 71 outros ficaram feridos, segundo as autoridades. Sete militantes talebãs também morreram, segundo o ministro do Interior, Mohammad Hanif Atmar.
A onda de atentados foi a mais recente de uma série de ataques cada vez mais ousados à capital afegã. Um comunicado no site do Talibã afirmou que os alvos eram prédios do governo e o Hotel Serena.
O chefe das forças dos EUA no Afeganistão, general Stanley McChrystal, elogiou o trabalho das forças de segurança nos ataques desta segunda-feira e condenou a ação do Talebã.
"Os atentados do Talebã hoje em Cabul são mais um exemplo da brutalidade do grupo e de seu desprezo pelo povo afegão", afirmou ele, em declaração emitida pela força da Otan no país.
Segundo autoridades, os militantes estavam armados com lançadores de granada e armas leves. Quatro atacaram um shopping center perto do Hotel Serena e do palácio presidencial. Os militantes responsáveis pelos ataques morreram, e os combates na região cessaram, segundo o Ministério do Interior.
A 400 metros de distância, dois talebãs atacaram um cinema, e morreram no local. Logo depois, duas explosões foram ouvidas perto dali.
Uma declaração do gabinete presidencial afirmou: "O presidente do Afeganistão quer assegurar os moradores de Cabul que a situação de segurança está sob controle e que a ordem foi restaurada".
Os EUA condenaram o ataque. O representante especial do governo americano para o Afeganistão e o Paquistão, Richard Holbrooke, afirmou que "não era surpresa que o Talebã fizesse esse tipo de coisa. Eles estão desesperados, não têm limites". A embaixada dos EUA em Cabul afirmou que o desprezo do Talebã por vidas afegãs era "deplorável".

Cão labrador leva cobra venenosa para donos na Austrália


Um cão labrador deu um susto nos seus donos após retornar para casa no Estado de Victoria, no sul da Austrália, com uma das cobras mais venenosas do mundo na boca.


Brandon, como é chamado pelos donos Deborah e Peter Allen, havia caçado uma cobra do gênero Austrelaps, que habita pântanos e se alimenta de sapos, ratos, pássaros e outros répteis.


Essas cobras, conhecidas na Austrália como copperheads, são tímidas, podem crescer até um metro e, segundo especialistas, são da 11ª espécie mais venenosa do mundo.


Segundo os donos de Brandon, o cão costuma trazer tudo que acha a eles. O casal disse à imprensa local que teve sorte de estar em casa quando Brandon trouxe a surpresa enrolada na boca e focinho.


Segundo eles, a cobra ainda se movia, mas Brandon, de 11 anos, continuou parado, firme, até seus donos pedirem para ele soltá-la dentro de um saco.


O casal então correu para o veterinário com o animal de estimação, que havia sido picado pela cobra, mas foi tratado a tempo.


O presidente da Associação Veterinária Australiana, Peter Gibbs, disse a jornais australianos que há um número alarmante de animais sendo levados a clínicas no país devido a picadas de cobra, que aumentaram nesta temporada.


De acordo com Gibbs, cobras tendem a ser mais ativas no fim da tarde em diante.


Os sintomas de picada incluem vômito, convulsões, sangramento no local ferido e paralisia. Neste casos, é necessário tratamento de urgência.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Chefe da ONU viaja ao Haiti e diz que tremor virou grave crise humanitária

Scraps

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, viajou neste domingo ao Haiti para discutir como coordenar os esforços humanitários internacionais no país após o terremoto de magnitude 7 de terça-feira (12) que devastou ao menos quatro cidades e deixou milhares de mortos. Antes de embarcar, Ban afirmou que a tragédia se transformou em uma das "crises humanitárias mais graves em décadas".
"Vou ao Haiti com o coração entristecido para expressar a solidariedade e o total apoio da ONU ao povo haitiano", declarou aos jornalistas, ainda em Nova York, antes de embarcar rumo ao aeroporto de Porto Príncipe. 
Segundo Ban, as prioridades da ONU são salvar a maior quantidade possível de pessoas, levar urgentemente ajuda humanitária --água, alimentos e os medicamentos necessários-- e coordenar a ajuda estrangeira que chega em toneladas ao país, e acaba presa no aeroporto pela falta de infraestrutura para distribuição.

"Não devemos desperdiçar nenhum dólar de ajuda", disse Ban, acrescentando que, atualmente, a ONU alimenta 40 mil pessoas e que deseja aumentar este número para 2 milhões em apenas um mês.
O secretário-geral disse ainda que se prepara "para o pior" diante de mais de 330 funcionários da organização que continuam desaparecidos, cinco dias após o tremor.
"Esta é a mais grave e maior perda em um único dia na história de nossa organização", disse Ban, que anunciou anteriormente a morte de 37 funcionários.
Vítimas
A OMS (Organização Mundial da Saúde) afirmou em comunicado divulgado citado pela agência de notícias France Presse mais cedo que o terremoto deixou entre 40 mil e 50 mil mortos. O número está abaixo das previsões das autoridades haitianas, que falam em até 200 mil mortos na tragédia.
Ainda não há um dado preciso sobre o número de mortos, enquanto as imagens de televisão mostram corpos visíveis sob os escombros e outros mal cobertos nas calçadas. Muitos haitianos empilham os corpos em grandes cruzamentos, na esperança de atrair a atenção das equipes para que sejam recolhidos. Outros queimam em fogueiras, na tentativa de evitar epidemias. O cheiro, afirmam jornalistas enviados à cidade, beira o insuportável.
A Cruz Vermelha estima um número muito semelhante ao da OMS --entre 45 mil e 50 mil mortos. O governo do Haiti afirmou, contudo, estimar em até 200 mil o total de vítimas.
Em um número mais palpável, o primeiro-ministro haitiano, Jean-Max Bellerive, declarou neste sábado que mais de 25 mil corpos de vítimas já foram enterrados. "Vinte mil corpos foram oficialmente retirados pelo Estado, sem contar aqueles retirados pela Minustah [missão de paz da ONU no Haiti], pelas ONGs e pelos voluntários, que somam por volta de 5.000 a 6.000", declarou.
Caos
Marco Dormino/AP
Soldados bolivianos da missão da ONU entregam comida a haitianos 
afetados pelo terremoto que matou milhares
Soldados bolivianos da missão da ONU entregam comida a haitianos afetados pelo terremoto que matou milhares em Porto Príncipe
A falta de um número preciso indica a situação de caos e devastação deixada no Haiti pelo terremoto. Uma situação que afeta também os esforços das equipes de ajuda humanitária enviadas por diversos países para tentar levar aos desabrigados suprimentos e mantimentos que chegam em toneladas ao aeroporto de Porto Príncipe.
O mundo respondeu com um esforço em massa para ajudar os haitianos e aviões carregados de suprimentos e equipes de resgate chegam em intervalos de minutos no aeroporto danificado de Porto Príncipe. Mas, na cidade em que o presidente governa de uma delegacia, sem casa ou sede de governo, os haitianos simplesmente não têm infraestrutura para usar da melhor maneira esta ajuda.
O aeroporto não tem torre de controle, o porto está tão destruído que não pode receber barcos, as estradas estão bloqueadas por destroços e haitianos que temem ficar sob um telhado que pode vir abaixo e, mesmo para quem consegue passar, não há combustível.
Muitos haitianos, principalmente aqueles em áreas de colinas, de mais difícil acesso, ainda não viram a ajuda humanitária chegar. O desespero por água potável e comida é notável e os relatos de saques e de violência aumentam, principalmente à noite.
Brasileiros
O terremoto aconteceu às 16h53 desta terça-feira (19h53 no horário de Brasília) e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do país.
Segundo o ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, 17 brasileiros morreram no país --14 militares e mais três civis, entre eles a médica Zilda Arns e o chefe-adjunto civil da missão da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa. O corpo de Costa foi encontrado neste sábado.
Mais 16 militares brasileiros ficaram feridos no terremoto. Eles chegaram ao Brasil nesta sexta-feira, e desde então estão internados no Hospital Geral do Exército, em São Paulo, para um período de quarentena.

Brasileiro era uma lenda para as forças de paz da ONU, afirma Ban

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, afirmou hoje, em comunicado, que o brasileiro Luiz Carlos da Costa, chefe-adjunto civil da missão de paz da organização no Haiti, era "uma lenda para as forças de paz da ONU". O corpo de Costa foi encontrado em meio aos escombros da sede da ONU em Porto Príncipe, conhecida como Hotel Christopher, um dos muitos prédios arrasados pelo terremoto de magnitude 7 de terça-feira (12).
Costa era o funcionário brasileiro de mais alto cargo na ONU. Ele tinha 60 anos, era casado e deixa duas filhas. 
"Seu extraordinário profissionalismo e sua dedicação igualavam seu carisma e sua ternura, sua devoção a todos seus amigos", afirmou Ban. Segundo o secretário-geral, o brasileiro foi "mentor de muitas gerações de pessoal". "Conhecia a eles e às suas famílias, sempre estava disposto a escutá-los e a ajudá-los", disse.
Ban telefonou para a representante permanente do Brasil junto à ONU, embaixadora Maria Luiza Viotti, para informar o encontro do corpo e transmitir pêsames, afirmou o Itamaraty.
Também neste sábado foram confirmadas a morte do chefe da Minustah, o tunisiano Hedi Annabi, e do chefe de polícia da mesma missão de paz, Doug Coates. Em seu comunicado, Ban afirmou que os três "entregaram totalmente as vidas pela paz". "As Nações Unidas têm seu coração com eles e com as famílias e amigos de Hedi, Luiz, Douge e muitos outros que deram suas vidas pelo Haiti e pelos ideais da ONU", disse Ban.
Conforme as últimas estimativas da própria ONU, cerca de 40 funcionários morreram no desabamento da sede de Porto Príncipe e cerca de 300 --entre estrangeiros e haitianos-- permanecem desaparecidos.
Ban afirmou hoje que Annabi, o chefe da Minustah, de 64 anos, era um "verdadeiro cidadão do mundo". "Para ele a ONU era sua vida e ele estava entre seus filhos mais comprometidos. Era um apaixonado de sua missão e de sua gente." Para Ban, durante a sua carreira, Annabi demonstrou "energia, disciplina e coragem".
"[Annabi era] um ícone das forças de paz. Não havia melhor representante desse corpo. Era um homem delicado, com o coração de leão, a quem lembraremos por seu senso de humor, sua integridade e sua ética sem igual", completou Ban.
O tunisiano assumiu a Minustah em 2007, sucedendo o diplomata guatemalteco Edmond Mulet --que voltou à chefia interina da missão no dia seguinte ao terremoto, já sob a suspeita de que Annabi estivesse morto. O tunisiano entrou pra ONU em 1981 e participou de todas as missões de paz realizadas, durante mais de uma década.
Ban viaja neste domingo ao Haiti para avaliar no terreno as necessidades de assistência humanitária no país caribenho.

Seis razões para tentar o parto normal










Como a natureza quer: se o parto normal é o desfecho natural de uma gravidez, por que fugir dele antes mesmo de saber se uma cesárea é de fato indicada para o seu caso? “O ideal é que o bebê escolha o dia em que quer nascer”, diz o obstetra Luiz Fernando Leite, das maternidades Santa Joana e Pro Matre, em São Paulo. É claro que, na hora do parto, às vezes surgem complicações. Aí, sejamos justos, a cesariana pode até salvar a vida da mãe e do filho. “Mas, quando a cirurgia é agendada com muita antecedência, corre-se o risco de a criança nascer prematura, mais magra e com os músculos ainda não completamente desenvolvidos”, adverte o obstetra.


A criança respira melhor: quando passa pelo canal da vagina, o tórax do bebê é comprimido, assim como o resto do seu corpo. “Isso garante que o líquido amniótico de dentro dos seus pulmões seja expelido pela boca, facilitando o primeiro suspiro da criança na hora em que nasce”, explica Rosangela Garbers, neonatalogista do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba. Sem falar que as contrações uterinas estressam o bebê – e isso está longe de ser ruim. O hormônio cortisol produzido pelo organismo infantil deixa os pulmões preparados para trabalhar a todo vapor. A cesárea, por sua vez, aumenta o risco de ocorrer o que os especialistas chamam de desconforto respiratório. Esse problema pode levar a quadros de insuficiência respiratória e até favorecer a pneumonia.


Acelera a descida do leite: “Durante o trabalho de parto, o organismo da mulher libera os hormônios ocitocina e prolactina, que facilitam a apojadura”, afirma Mariano Sales Junior, da maternidade Hilda Brandão, da Santa Casa de Belo Horizonte. No caso da cesárea eletiva, a mulher pode ser submetida à cirurgia sem o menor indício de que o bebê está pronto para nascer. Daí, o organismo talvez secrete as substâncias que deflagram a produção do leite com certo atraso – de dois a cinco dias depois do nascimento do bebê. Resumo da ópera: a criança terá de esperar para ser amamentada pela mãe.


Cai o mito da dor: por mais ultrapassada que seja, a imagem de uma mãe urrando na hora do parto não sai da cabeça de muitas mulheres. Segundo Washington Rios, coordenador da maternidade de alto risco do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás, não há o que temer. “A analgesia é perfeitamente capaz de controlar a dor”, afirma. Isso porque há mais de dez anos os médicos recorrem a uma estratégia que combina a anestesia raquidiana, a mesma usada na cesárea, e a peridural. “A paciente não sofre, mas também não perde totalmente a sensibilidade na região pélvica”, explica a anestesista Wanda Carneiro, diretora clínica do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. Dessa forma, ela consegue sentir as contrações e até ajudar a impulsionar a criança para fora.


Recuperação a jato: 48 horas após o parto normal, a nova mamãe pode ir para casa com o seu bebê. Em alguns casos, para facilitar a saída da criança, os médicos realizam a episiotomia, um pequeno corte lateral na região do períneo, área situada entre a vagina e o ânus. Quando isso acontece, a cicatrização geralmente leva uma semana. Já quem vai de cesariana recebe alta normalmente entre 60 e 72 horas após o parto e pode levar de 30 a 40 dias para se livrar das dores.


Mais segurança: como em qualquer cirurgia, a cesárea envolve riscos de infecção e até de morte da criança. “Cerca de 12% dos bebês que nascem de cesariana vão para a UTI”, revela Renato Kalil, obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo. No parto normal, esse número cai para 3%. “A sensação da cesariana é semelhante à de qualquer outra cirurgia no abdômen. É, enfim, como extrair uma porção do intestino ou operar o estômago”, compara Kalil. E, convenhamos, o clima de uma sala cirúrgica não é dos mais agradáveis: as máscaras dos médicos, a sedação, a dificuldade para se mexer...

ONG diz que 37 mil grávidas aguardam ajuda nas ruas do Haiti

Aproximadamente 37 mil mulheres grávidas que perderam sua casas no terremoto de magnitude 7 que devastou o Haiti na terça-feira (12) aguardam ajuda nas ruas do país, expostas à falta de comida, água potável e atendimento médico, alertou a ONG Care. 
Em um país onde metade da população tem menos de 18 anos, a situação também é crítica para muitas mães que acabaram de dar à luz e para os próprios recém-nascidos.
Na capital Porto Príncipe, cidade que foi devastada pelo tremor, os hospitais que não foram destruídos pelo estão atuando muito além de seu limite e são incapazes de atender aos milhares de feridos que se amontoam em frente às suas portas.
A Care alerta que as mulheres grávidas que não estão conseguindo receber assistência médica correm um grave risco de sofrer complicações e de morrer durante o parto.
Mesmo antes da tragédia, o Haiti tinha a mais alta taxa de mortalidade materna da região --670 óbitos por cada 100 mil nascimentos.
Segundo comunicado da ONG, aproximadamente 15% das mulheres enfrentam algum tipo de complicação no parto que exige assistência médica. A maioria das mortes no parto ocorre por hemorragia, infecção, trabalho de parto muito prolongado e hipertensão.
"Há muitas mulheres grávidas nas ruas, assim como mães dando o peito a seus bebês", disse Sophie Perez, diretora da Care no Haiti. "Também há mulheres dando à luz na rua, diretamente na rua. A situação é muito crítica. As mulheres tentam chegar ao hospital mais próximo, mas a maioria deles está cheio e é muito difícil elas conseguirem os cuidados que requerem".
'As mães e seus filhos podem morrer por causa de complicações por falta de atendimento médico, acrescentou Perez.
Care é uma organização não-governamental internacional que diz ter como missão combater a pobreza. Segundo site da organização, ela existe há mais de 60 anos e está entre as três maiores ONGs globais. Atualmente, atua em 72 países --incluindo o Haiti.

Haitiana dá à luz em barco da guarda costeira americana


Uma haitiana deu à luz neste sábado a um menino no barco da guarda costeira americana que faz parte do esforço enviado pelos Estados Unidos para ajudar às vítimas do terremoto de magnitude 7 que devastou o Haiti na terça-feira (12). 
A mulher, que não teve o nome revelado, integrava um grupo de seis haitianos gravemente feridos no terremoto de terça-feira e que estavam sob proteção da Marinha dos Estados Unidos.
Ela entrou em trabalho de parto pouco antes de subir em um helicóptero da Marinha americana que a levaria a um hospital dos arredores de Cabo Haitiano.
O helicóptero transportou os seis feridos e o bebê ao porta-aviões alguns minutos depois, onde receberam cuidados médicos.
A ONG Care alertou neste domingo que aproximadamente 37 mil mulheres grávidas que perderam suas casas no terremoto aguardam ajuda nas ruas do país, expostas à falta de comida, água potável e atendimento médico.
Em um país onde metade da população tem menos de 18 anos, a situação também é crítica para muitas mães que acabaram de dar à luz e para os próprios recém-nascidos.
Na capital Porto Príncipe, cidade que foi devastada pelo tremor, os hospitais que não foram destruídos pelo estão atuando muito além de seu limite e são incapazes de atender aos milhares de feridos que se amontoam em frente às suas portas.
A Care alerta que as mulheres grávidas que não estão conseguindo receber assistência médica correm um grave risco de sofrer complicações e de morrer durante o parto.
Mesmo antes da tragédia, o Haiti tinha a mais alta taxa de mortalidade materna da região --670 óbitos por cada 100 mil nascimentos.
Segundo comunicado da ONG, aproximadamente 15% das mulheres enfrentam algum tipo de complicação no parto que exige assistência médica. A maioria das mortes no parto ocorre por hemorragia, infecção, trabalho de parto muito prolongado e hipertensão.

Gari encontra granada em rua de Copacabana, na zona sul do Rio

Um gari localizou uma granada na noite de sábado (16) em uma rua do bairro de Copacabana, na zona sul do Rio. A origem do explosivo --que não chegou a ser detonado-- permanecia desconhecida na manhã deste domingo.
Segundo informações da Polícia Militar, a granada estava na rua Cinco de Julho, quando foi localizada pelo gari. Moradores da região acionaram a polícia, que encaminhou ao local o Esquadrão Antibombas. O local foi isolado e o explosivo recolhido.
Ainda de acordo com a assessoria da corporação, a granada não precisou ser detonada. Até as 10h deste domingo, a origem do explosivo permanecia desconhecida e ninguém tinha sido preso.

Brasileiro condenado na Indonésia teme ser esquecido em corredor da morte

Do corredor da morte em uma prisão da Indonésia, o instrutor de voo livre Marco Archer Cardoso Moreira faz um apelo: não quer ser esquecido.
Marco, 48, foi condenado à morte em 2004 por tentar entrar no país asiático com 13,4 kg de cocaína em sua asa delta. "Estou praticamente abandonado", disse, em entrevista exclusiva à Folha. "Preciso voltar para a mídia de novo. Vou cair no esquecimento aqui."
O brasileiro quer que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva interceda novamente junto ao colega indonésio Susilo Bambang Yudhoyono para evitar a execução da pena capital. Lula fez dois pedidos de clemência a Yudhoyono: o primeiro foi negado em 2006; o segundo ainda não teve resposta --é a sua última possibilidade de recurso.
"Sempre peço à minha mãe: 'Fala para a d. Marisa que o Lula tem como dar um jeito nessa história'. O Lula é poderoso, né? É da classe trabalhadora."
A esperança de Marco é ao menos converter sua pena em prisão perpétua. "Cometi meu erro, estou pagando, acho que mereço uma nova chance", diz ele, que afirma ter feito a "besteira" para pagar uma dívida com um hospital.
Archer está preso em Nusakambangan, no sudoeste do país, a 400 km da capital Jacarta. Lá, divide uma cela com outras cinco pessoas.
Carolina Archer, 70, mãe de Marco, afirma estar aflita. "Já se passaram seis anos e vejo que o governo brasileiro não fez nada por ele. Quero que ele pague, mas não com a vida." A embaixada brasileira em Jacarta diz estar tentando sanar o caso pela via diplomática.
Carolina teme que a gestão Lula termine e não haja solução. "O Marco não tem mulher, família, ninguém. Somos só eu e meu filho. E estou doente." Por conta de um câncer no pulmão, Carolina não visita o filho desde o final de 2008. Agora, planeja fazê-lo em maio.
Com ele também está o surfista Rodrigo Gularte, 37, condenado à morte em 2004 por tentar entrar no país com 6 kg de cocaína. O processo dele está em fase de apelação --se o recurso for negado, é possível fazer dois pedidos de clemência. A família do surfista não o autorizou a falar com a Folha. A Indonésia tem uma das mais severas leis antidrogas do mundo. Desde 2000, o narcotráfico no país é punido com a pena de morte.
Segundo a Imparsial, ONG local de direitos humanos, 21 condenados foram executados na Indonésia de 1998 a 2009, cinco por tráfico de drogas. Só em 2008, dez foram mortos --dois por tráfico. A ONG pede o fim da pena capital. O presidente Yudhoyono foi reeleito em 2009, porém, com posição favorável à punição.
A execução é feita por 12 soldados com rifles; só duas armas são carregadas. Cada soldado atira uma vez, no peito do condenado. Se ele sobreviver, leva um tiro na cabeça, à queima-roupa.

Três pessoas morrem em tiroteio com policiais na zona norte do Rio

Três homens morreram na madrugada deste domingo após uma troca de tiros com policiais militares na favela Para-Pedro, no bairro do Colégio, zona norte do Rio de Janeiro. De acordo com a sala de escuta da PM, o tiroteio ocorreu por volta de 1h30.

Casais espanhóis sofrem com falta de notícias sobre filhos adotivos no Haiti


Pelo menos 230 casais espanhóis que adotaram crianças haitianas e estavam apenas esperando a emissão dos passaportes dos filhos para irem ao Haiti buscá-los estão vivendo o desespero de não conseguir obter informações sobre paradeiro das crianças.
Centenas de internos de orfanatos da capital haitiana, Porto Príncipe, permanecem desaparecidos após o terremoto que devastou boa parte do país caribenho na terça-feira.
“É uma angústia que não acaba. Não dá para acreditar. Quanto mais imagens vemos pela televisão, mais arrasados ficamos”, disse à BBC Brasil a espanhola Maria José Atienza, mãe de “Rafita”, o filho adotivo de três anos atingido pelo terremoto.
Maria José disse que nem ela, nem o marido, Rafael, dormem desde o dia do terremoto.
Os pais dos menores desaparecidos estão pedindo ajuda ao Ministério de Relações Exteriores espanhol porque em muitos casos nem sabem se seus filhos adotivos estão vivos.
Em todos os casos de adoção, encaminhados por três organizações internacionais, os expedientes estavam terminados, após anos de espera.
‘Impotência’
O desespero dos pais adotivos está recebendo destaque nos telejornais espanhóis. Famílias que aparecem chorando, mostrando quartos infantis montados, roupas e brinquedos preparados e fotos dos encontros nos orfanatos de Porto Príncipe.
“É um momento de impotência, aflição e muita dor”, disse à BBC Brasil Encarnación Esteban Córdoba, presidente da Associação de Ajuda à Adoção Internacional.
A organização, que tramita processos de adoção em países como Haiti, Honduras, Bolívia e Guatemala, disse que os pais estão desesperados e, mesmo entre os que conseguiram algum tipo de informação que confirme a sobrevivência das crianças, “ninguém pode estar em paz até ter seus filhos em seus braços nessas circunstâncias”.
“A primeira preocupação é saber se as crianças estão vivas. A segunda é como estão depois dessa tragédia, se têm água, comida, remédios... e depois achar o paradeiro dos documentos para trazê-los à Espanha, porque é bem possível que os expedientes tenham sido destruídos ou perdidos”, disse à BBC Brasil a diretora geral do Instituto Catalão de Acolhida e Adoção, Silvia Casellas.
“Isso cria outro agravante. Teremos que demonstrar que as adoções estavam concluídas”, afirmou.
Os casos menos graves são os de famílias que adotaram menores no orfanato Maison Des Anges, em Porto Príncipe.
Segundo informações das instituições espanholas, todas as crianças sobreviveram ao terremoto e foram levadas para duas casas vizinhas que sofreram menos danos.
Mas as associações de adoções afirmam que apesar desta boa notícia, não podem garantir às famílias o estado de saúde das crianças nas próximas semanas, porque dependem da chegada de ajuda humanitária.

Trabalhadores das pirâmides 'não eram escravos', dizem arqueólogos


Cientistas apresentaram no Egito tumbas cuja localização, próxima das principais pirâmides, reforça a teoria de que esses grandes monumentos foram construídos por trabalhadores livres, e não por escravos.
Os túmulos, construídos cerca de 4,5 mil anos atrás, contêm os restos mortais dos trabalhadores que morreram enquanto levantavam as pirâmides de Quéops e Quéfren.
"Essas tumbas foram construídas ao lado da pirâmide do faraó, o que indica que essas pessoas não eram, de forma alguma, escravos", disse o arqueólogo que chefiou os trabalhos de escavação, Zahi Hawass.
"Se fossem escravos, eles não poderiam ter construído suas tumbas ao lado da do faraó."
Ele disse que a descoberta "pode ser a mais importante do século 21" em relação à civilização egípcia.
Os túmulos são feitos de argila seca, semelhante a outras covas descobertas em 1990, e datam das 4ª e 5ª dinastia (2649-2374 AC).
Tumab descoberta no Egito
Egito diz que teoria dos escravos não faz jus à civilização egípcia
Tradicionalmente, as autoridades do Egito refutam a teoria de que as pirâmides foram construídas por escravos, alegando que essa hipótese – um "mito", em suas palavras – ignora as habilidades necessárias na construção e a sofisticação da civilização egípcia.
Evidências colhidas no sítio arqueológico indicam que 21 vacas e 23 cordeiros eram enviados diariamente para alimentar cerca de 10 mil pessoas que trabalharam na construção das pirâmides.
Segundo Hawass, é possível que os fornecedores da carne, fazendeiros no Delta do Rio Nilo e no sul do Egito, não estivessem pagando impostos ao governo, e sim fazendo parceiras com o governo nesses grandes projetos nacionais da época.

Ajuda começa a ser entregue à população do Haiti

A ajuda humanitária às vítimas do terremoto no Haiti começou a chegar à população da capital, Porto Príncipe, neste domingo.
No entanto, grande parte dos flagelados haitianos continua à espera de mantimentos básicos e medicamentos.
A organização não-governamental Oxfam afirmou ter conseguido distribuir água para refugiados de um campo improvisado.
No entanto, o repórter da BBC na capital haitiana Nick Davis afirma que – embora pela primeira vez esteja sendo possível perceber um movimento – os beneficiados pela ajuda humanitária ainda são poucos, em comparação com o grande número de necessitados.
Nas próximas horas, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-Moon, deve desembarcar no Haiti para supervisionar pessoalmente os trabalhos de socorro e resgate no país destruído.
Poucos episódios violentos
De acordo com Davis, mesmo sem possibilidades de satisfazer as necessidades mais básicas, a população parece continuar paciente. Os episódios de violência são esparsos.
O terremoto haitiano é um dos episódios que causaram maior número de mortes entre funcionários da ONU.
Um ataque às instalações da entidade na Argélia, em 2007, matou 41 pessoas, 18 delas trabalhadores da Nações Unidas.
Em 2003, um ataque suicida à ONU na capital iraquiana matou 22 pessoas, incluindo o brasileiro Sérgio Vieira de Mello.
Neste domingo, uma porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou em Genebra que o terremoto no Haiti é o pior desastre que a ONU já enfrentou em sua história.
“Esse é um desastre histórico. Nós nunca fomos confrontados com esse tipo de desastre na história da ONU. É como nenhum outro”, disse Elisabeth Byrs, porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da Organização.
'País decapitado'
De acordo com ela, a dificuldade se deve aos problemas de logística, por conta do colapso do governo local e da completa destruição da infraestrutura – o aeroporto está saturado, as ruas bloqueadas, os hospitais têm poucos ou nenhum médico e poucas construções suportaram os tremores.
Byrs comparou o desastre ao tsunami que atingiu a Indonésia em 2004 e afirmou que a situação em Porto Príncipe é “tão ruim ou pior”.
“O desastre é enorme e tão enorme quanto foi o tsunami, talvez pior porque todo o país foi decapitado, os prédios do governo desmoronaram e nós não temos o apoio da infraestrutura local. Na Indonésia nós tínhamos pelo menos o apoio de algumas autoridades locais”, disse.
Na sexta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, lançou um apelo à comunidade internacional para arrecadar US$ 550 milhões para ajudar ao Haiti.
Clique Leia na BBC Brasil : Terremoto no Haiti é 'pior desastre' da história da ONU
A porta-voz do Programa Mundial de Alimentos da ONU no Haiti, Myrta Kaulard, disse que a agência espera atender cerca de 40 mil pessoas.
Apesar disso, Kaulard disse reconhecer que cerca de 1 milhão precisam de ajuda em Porto Príncipe.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Boliviano mata filha recém-nascida porque queria menino, diz jornal


Um boliviano de 25 anos confessou à polícia ter matado a filha recém-nascida porque queria um filho homem, informou hoje o jornal "La Prensa".
A mulher, Cristina B., denunciou à polícia da cidade de El Alto, vizinha a La Paz, na noite de sexta-feira. Na delegacia, ela denunciou o marido, depois de achar o corpo da filha em uma bolsa sob a cama do quarto do hotel em que viviam. Segundo as primeiras investigações, o assassino queria um filho homem e desde o nascimento da menina, há duas semanas, não conseguia dormir de tão frustrado.
A mulher surpreendeu o marido deixando o quarto logo depois do crime. Chorando, ele disse à mulher que, sem o bebê, eles viveriam felizes.
O suspeito fugiu, mas depois foi preso. À polícia, ele confessou o crime.

Brasil vai ficar ao menos mais cinco anos no Haiti, diz Jobim




O ministro Nelson Jobim (Defesa) informou neste sábado que o Brasil deverá ficar por ao menos mais cinco anos no Haiti, já que os brasileiros deverão colaborar com a reconstrução do país caribenho após o terremoto que o devastou na terça-feira.

Segundo Jobim, é certo que o Brasil permanecerá mesmo após terminar o período pelo qual o país se comprometeu a compor a Minustah (Missão de Paz da ONU no Haiti), que se encerra em 2011.
Bebês haitianos nascidos ganham nome de militares brasileiros
Cinco aviões da FAB com suprimentos e equipes chegam ao Haiti

Presidente do Haiti governa de delegacia

Governo diz que 6.000 presos fugiram após terremoto no Haiti

Veja fotos da tragédia no Haiti; por Caio Guatelli

"Não vejo menos de cinco anos [de extensão da permanência das tropas], tem que se reconstruir o país", disse o ministro durante visita ao Ciop (Centro de Instrução de Operações de Paz) da Vila Militar, na zona Oeste do Rio, onde se encontrou com militares que estão em treinamento para poderem embarcar para o Haiti.
Jobim afirmou ainda que vai propor ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva aumentar as atribuições das tropas brasileiras no Haiti. Jobim citou como exemplo aumentar as atribuições de engenharia das tropas, para que possam ajudar no processo de reconstrução do país após o terremoto de magnitude 7 que devastou a capital Porto Príncipe e matou milhares de pessoas, incluindo 17 brasileiros.
O ministro disse que as tropas brasileiras no país, cerca de 1.300, precisam de maior poder de ação para execução de obras no país caribenho. Ele não citou quais seriam outras atribuições que as tropas brasileiras ganhariam, mas disse que não há previsão para o envio de mais soldados ao Haiti --mesmo diante do anúncio de Washington de que enviará entre 9.000 e 10 mil militares para trabalhar na distribuição de medicamentos e na manutenção da ordem pública no país --uma tarefa que estava, até então, a cargo das tropas da ONU e sob o comando dos militares brasileiros.
"Se houver a mudança no mandato, a parte de engenharia terá muito mais atribuições", explicou Jobim. "O orçamento da Minustah é voltado para a segurança, e uma das alterações que vamos pedir na ONU é pela destinação de verbas para obras de engenharia. Queremos participar do processo de reconstrução."
Segundo previsões feitas pela CICV (Comitê Internacional da Cruz Vermelha) e pelo governo haitiano, entre 70% e 75% das edificações de Porto Príncipe foram destruídas pelo terremoto.
Comando
Jobim (Defesa) disse disse que, a despeito do envio de 10 mil militares americanos, o Brasil permanecerá no comando da missão de paz no Haiti.
Ele admitiu que as tropas americanas têm como princípio não aceitar ordens de outro país, mas ressaltou que um memorando firmado com os Estados Unidos reitera o Brasil no controle da missão de pacificação no Haiti.
"Nossas tropas seguem coordenando, embora os americanos não aceitem ser comandados por outro país. Isso foi definido no memorando. O Brasil mantém o controle", disse.
O ponto que mais irritou os brasileiros em relação à ação americana foi o controle do aeroporto de Porto Príncipe. Os EUA controlam o local desde quinta-feira --ontem o governo haitiano repassou oficialmente o controle aos americanos-- e desde então os pousos no local foram restringidos.
Devido ao problema, cinco aviões da FAB (Força Aérea Brasileira) que chegariam ontem ao Haiti com mantimentos não receberam autorização para pousar --três deles ficaram em Santo Domingo (República Dominicana), enquanto outros dois ficaram em Boa Vista (RR). Apenas hoje eles conseguiram chegar a Porto Príncipe.

Fora de casa, Botafogo supera o Rio Claro pelo Campeonato Paulista


Botafogo derrotou o Rio Claro por 3 a 1, neste sábado, pela primeira rodada do Campeonato Paulista-2010, no estádio Augusto Schimidt Filho, em Rio Claro.
Cássio abriu o placar para o time visitante aos 7min do segundo tempo. A vantagem foi ampliada aos 22min, com gol de André Neles. O Rio Claro diminuiu a diferença aos 32 min, com Edu Salles, mas o Botafogo fez o terceiro com Xuxa no final do jogo.
Na próxima rodada, o Botafogo encara o Ituano na terça-feira. No dia seguinte, o Rio Claro pega o Paulista.

Com gol de Fagner, Vasco derrota o Tigres no Estadual do Rio


Com um gol de Fagner aos 38min do primeiro tempo, o Vasco derrotou o Tigres do Brasil por 1 a 0, neste sábado, no estádio São Januário, em sua estreia no Estadual do Rio
O lance que decidiu o jogo foi curioso. Da intermediária, Fagner alçou a bola à área, o goleiro do Tigres saiu muito mal e não conseguiu fazer o corte. Assim, a bola foi parar no fundo das redes.
Na próxima rodada, a equipe cruzmaltina jogará contra o América na quarta-feira .

 

Entrega de alimentos por helicóptero causa tumulto em Porto Príncipe


Houve muito tumulto durante a entrega de kits alimentares por parte dos Estados Unidos a partir de um helicóptero, neste sábado, em Porto Príncipe. Conforme relato de um jornalista da agência de notícias France Presse, quando o helicóptero baixava em direção ao bairro de Delmas, onde cerca de 2.000 haitianos estão acampados desde o tremor de terça-feira (12), "centenas de crianças e jovens começaram a correr pelas ruas".
Um soldado que estava no helicóptero lançou algumas caixas pequenas, cada uma com uma dúzia de kits alimentares, sobre o teto de um edifício parcialmente desmoronado. "Centenas de pessoas correram para as caixas, em um tumulto indescritível", afirma a France Presse.
Ontem, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton, já havia dito que os americanos não estavam conseguindo pousar os helicópteros antes de distribuir a comida porque os haitianos ocupavam os espaços antes que a aeronave tocasse o solo. O Departamento de Estado dos EUA, quando questionado sobre a possibilidade de enviar as ajudas com paraquedas, afirmou que isso seria "ainda mais perigoso".
O bairro onde o tumulto aconteceu, Delmas, é um dos mais afetados pelo forte terremoto, de magnitude 7, conforme a medição do Serviço Geológico dos EUA (USGS, na sigla em inglês), que deixou a capital haitiana virtualmente devastada.
Somente neste sábado, os EUA levaram ao Haiti cerca de 600 mil kits alimentares --pacotes com ração para um dia com 2.300 calorias--; e aparelhos purificadores de água que podem produzir cerca de 300 mil litros de água potável por dia.
Mais cedo, a porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários (Ocha) da ONU, Elisabeth Byrs, disse que a tragédia no Haiti é "histórica". "Nunca antes na história das Nações Unidas nós enfrentamos um desastre deste tamanho. Não é comparável a nenhum outro", completou.

Federico Gambarini/Efe
Resgatistas da Holanda procuram sobreviventes entre os escombros, 
em Porto Príncipe; capital foi devastada
Resgatistas da Holanda procuram sobreviventes entre os escombros, em Porto Príncipe; capital foi devastada
Outras cidades
Enquanto ajuda humanitária de vários países inundam a capital, outras partes, onde também houve danos, estão esquecidas. Na cidade de Leogane, moradores organizaram um protesto para chamar atenção. À margem da principal rodovia da cidade foram abertas valas comuns, e uma terceira já está sendo preparada.
Segundo a ONU (Organização das Nações Unidas), além de Porto Príncipe e Leogane, as cidades de Gressier e de Carrefour também foram devastadas --nesta última, a destruição chega a 90%.
Mortes
Ainda não há um dado preciso sobre o número de mortos no terremoto. A Organização Pan-Americana de Saúde, ligada à ONU, diz que pode ter morrido cerca de 100 mil pessoas. Já o Cruz Vermelha estima o número de mortos entre 45 mil e 50 mil. Ontem, o governo do Haiti afirmou estimar em 140 mil o total de vítimas.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, elevou na sexta-feira para 17 o número de brasileiros mortos no país. Destes, 14 eram militares que integravam a missão de paz da ONU no país, a Minustah, e mais três civis, entre eles a médica Zilda Arns e o chefe-adjunto civil da missão, Luiz Carlos da Costa.

Pancadas de chuva deixam SP em atenção para alagamentos


As pancadas de chuva que atingem São Paulo na noite deste sábado deixam toda a cidade em estado de atenção para alagamentos. As zonas norte e leste e a marginal Tietê já estavam em atenção.
Segundo o CGE (Centro de Gerenciamento de Emergências) da prefeitura, a chuva é mais forte na região de São Miguel Paulista, na zona leste, onde moradores sofrem com alagamentos desde o dezembro do ano passado.
Nas outras áreas a intensidade é moderada. A escala usada pelo CGE passa por observação, atenção, alerta e alerta máximo.
No início da tarde a chuva começou na zona norte e passou pelas zonas oeste, sul e pela região central. Segundo o CGE, elas são provocadas pela passagem de uma frente fria pelo Estado nesta sexta-feira (15). Ela aumentou a nebulosidade, que, aliada ao aumento da temperatura neste sábado, deixou o tempo abafado e provocou as chuvas.
Durante a chuva, a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) registrou somente um ponto de alagamento, transitável, na avenida 23 de Maio, sentido aeroporto, próximo ao viaduto General Euclides Figueiredo

Haitianos cobram recolhimento de corpos fora da capital

Barricadas de pneus incendiados, escombros e ao menos quatro corpos bloqueavam a estrada principal que liga a capital do Haiti à cidade de Carrefour, neste sábado, enquanto as pessoas protestavam exigindo a remoção dos corpos que apodrecem ao sol. "Já foram retirados alguns corpos, mas há muitos, muitos mais", indicou o sacerdote vodu Charles Weber, 52, em meio à multidão de cerca de 40 manifestantes que se concentravam nas imediações da barreira improvisada em chamas.
Enquanto Weber falava, uma viatura policial da combalida Força Nacional haitiana foi obrigada a dar meia volta rapidamente para evitar a ira dos moradores.
Funcionários das Nações Unidas advertem que não podem estender suas operações às áreas próximas até que haja garantias de segurança. As Nações Unidas e outras agências internacionais de ajuda concentram suas atividades de assistência no centro de Porto Príncipe.
Uma equipe da ONU (Organização das Nações Unidas) indicou neste sábado que Carrefour, uma pobre cidade a oeste de Porto Príncipe, com 334 mil habitantes, tinha sido destruída em 40% a 50% pelo tremor de magnitude 7 de terça-feira passada (12). Dano similar aconteceu na cidade de Gressier, com 25 mil habitantes.
Quase 90% das construções da cidade vizinha de Leogane, também na mesma direção, estavam danificadas pelo terremoto. Leogane, a área "mais afetada" fora da capital, segundo Elisabeth Byrs, porta-voz da Agência de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU, é atualmente o túmulo de cerca de 10 mil pessoas, muitas delas presas dentro das construções que desabaram.
A ONU ativou um centro de operações no aeroporto central de Porto Príncipe para coordenar as equipes de busca e resgate de 27 países.
Tragédia
O terremoto aconteceu às 16h53 desta terça-feira (19h53 no horário de Brasília) e teve epicentro a 15 quilômetros de Porto Príncipe, a capital do país.
Ainda não há um dado preciso sobre o número de mortos. A Organização Pan-americana de Saúde, ligada à ONU, diz que pode ter morrido cerca de 100 mil pessoas. Já o Cruz Vermelha estima o número de mortos entre 45 mil e 50 mil. Nesta sexta-feira, governo do Haiti afirmou estimar em 140 mil o total de vítimas.
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, elevou na sexta-feira para 17 o número de brasileiros mortos no país --14 militares e mais três civis, entre eles a médica Zilda Arns e o chefe-adjunto civil da missão da ONU no Haiti, Luiz Carlos da Costa.

FUTEBOL


Palmeiras goleia Mogi Mirim por 5 a 1 na estreia no Paulistão

 SÃO PAULO -  O Palmeiras mostrou força em sua primeira partida no Campeonato Paulista. No Palestra Itália, a equipe alviverde goleou o Mogi Mirim por 5 a 1 (dois de Diego Souza) e deixou o gramado sob aplausos. Este foi o reencontro do clube com sua torcida após a perda do título do Brasileirão 2009.


Sem a presença de Vágner Love, que foi para o Flamengo, o ataque contou com Diego Souza e Robert - e não decepcionou. Cleiton Xavier também teve uma boa atuação e foi fundamental para a goleada. O zagueiro Léo estreou com gol e o volante Márcio Araújo atuou bem na marcação.

Apesar do placar elástico, o Palmeiras apresentou alguns problemas de entrosamento, natural para o início de temporada. A fragilidade do adversário, no entanto, contribuiu para que a equipe conseguisse desempenhar um belo futebol. O primeiro gol foi marcado aos 30 minutos do primeiro tempo, com Diego Souza, que aproveitou bola aérea de Cleiton Xavier para cabecear.

A jogada aérea faz parte do estilo do técnico Muricy Ramalho. Esta deve ser uma das características na temporada. O treinador, porém, ainda espera pela contratação de mais um homem de área para ter uma opção melhor nesse fundamento - a diretoria ainda não desistiu de Kléber, do Cruzeiro, e de Marcelo Moreno, atualmente no Werder.

O segundo gol surgiu através da velocidade. O Mogi perdeu Baraka expulso pelo segundo amarelo aos 37 minutos. O time ficou com um buraco no meio campo. Aos 44, Márcio Araújo encontrou Cleiton Xavier dentro da área. O camisa 10 cruzou rasteiro e Léo aproveitou para bater forte e marcar seu primeiro gol pelo clube.

O Palmeiras só bobeou no começo da etapa final. Aos 12 minutos, o atacante Zulu teve boa chance de marcar, mas parou nas mãos de Marcos. Na jogada seguinte, o goleiro alviverde não conseguiu impedir o gol. O atacante Geovane apareceu livre e cabeceou para as redes após cruzamento de Ricardo Oliveira pela direita.

Apesar do gol, o Mogi não ofereceu muitas resistências. O Palmeiras ampliou aos 17 minutos. A jogada começou numa cobrança de falta de Cleiton Xavier, que acertou o travessão. A bola ainda bateu na cabeça do goleiro e subiu. Robert pegou o rebote e também de cabeça marcou o terceiro do alviverde no jogo.


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Eleito melhor jogador do último Brasileirão, Diego Souza voltou a brilhar e marcou o seu segundo na partida. Aos 22 minutos, o atacante recebeu dentro da área, deu um belo drible em Niel e bateu no canto direito de Alex Alves. "É sempre bom começar com vitória, principalmente marcando gols. Foi uma bela atuação da equipe", disse Diego Souza.

Foi também de Diego Souza a jogada do quinto gol. O meia tentou o drible na área e caiu. Na sequência, o zagueiro Flávio Boaventura agarrou o pescoço do atacante e impediu que ele levantasse: pênalti. Cleiton Xavier fez a cobrança e guardou a bola no canto direito de Alex Alves aos 31 minutos.

O Palmeiras teve a chance de marcar mais, mas pecou nas finalizações. O torcedor, entretanto, gostou da atuação e aplaudiu o time com entusiasmo. Pelo Paulistão, o time alviverde volta a campo na próxima quinta-feira para enfrentar o Barueri, às 21 horas, em Presidente Prudente.

Zina do Pânico é preso novamente em São Paulo


SÃO PAULO - Marcos da Silva Herédia, de 27 anos, o Zina do programa "Pânico na TV", da Rede TV!, foi preso novamente no início da tarde deste sábado, 16, na região do Jaraguá, zona norte de São Paulo. Segundo a Polícia Militar, ele teria disparado tiros para o alto em uma mata nas imediações da Rua Capela do Socorro.
Testemunhas fizeram uma denúncia anônima avisando que um homem, possivelmente o integrante do programa humorístico, estava efetuando os disparos. Em um patrulhamento, policiais da 2ª Companhia do 18º Batalhão da PM encontraram Zina, por volta do meio-dia. Ele portava um revólver calibre 38. A arma seria fria e teria a numeração raspada.
Conforme os PMs, Zina não ofereceu resistência à prisão. Ele foi encaminhado ao 72º Distrito Policial (Vila Penteado). O integrante do Pânico já havia sido preso em 28 de outubro do ano passado, com um pino de cocaína, também na Rua Capela da Lagoa. Na ocasião, foi registrado um termo circunstanciado na delegacia, já que a quantidade de droga apreendida o classificava como usuário.

Governo diz que 6.000 presos fugiram após terremoto; desespero aumenta no Haiti

Um total de 6.000 presos fugiram das penitenciárias do Haiti, que ficaram parcialmente destruídas e sem vigilância após o terremoto da última terça-feira, que provocou milhares de mortes.
  • Arte UOL Nome oficial: República do Haiti
    Capital: Porto Príncipe
    População: 9.035.536
    Idiomas: francês e francês crioulo
    Religião: católica, protestante,afro-americanas
    Etnias: negros (95%), mulatos e brancos (5%)
    IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): 148º
    Tipo de governo: república presidencialista
    Divisão administrativa: o país é dividido em 10 departamentos


Quatro dias depois, o desespero e a revolta aumentam no Haiti, após o terremoto que destruiu Porto Príncipe, onde saqueadores armados levam terror às ruas, enquanto as autoridades criticam problemas de coordenação para a distribuição de ajuda humanitária.

Ao mesmo tempo que funcionários da ONU pedem mais ajuda, os saques não param e acontecem confrontos violentos nos postos de distribuição de ajuda.

"Há homens armados, muitos saques", afirma Eglide Victor. A casa precária deste haitiano foi a única que permaneceu de pé em todo um quarteirão no centro de Porto Príncipe.

Os números de mortos e prejuízos ainda são desencontrados. Segundo o ministro haitiano de Saúde, Alex Larsen, pelo menos 50 mil pessoas morreram e 250 mil ficaram feridas no terremoto. Segundo as primeiras estimativas da direção de Defesa Civil, de 750 mil a 1 milhão de pessoas ficaram sem moradia.

O primeiro-ministro haitiano, Jean-Max Bellerive, disse que mais de 15 mil corpos já foram recolhidos e enterrados. Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (PAHO, na sigla em inglês), da ONU, o total de mortos pode ter deixado entre 50 mil e 100 mil mortos. Já a Cruz Vermelha havia estimado o total entre 45 mil e 50 mil. O ministro de Interior, Paul Antoine Bien-Aime, disse esperar que o número de mortos alcance 200 mil. "Já coletamos cerca de 50 mil corpos e esperamos que haverá entre 100 mil e 200 mil, no total, embora ainda não saibamos o número exato", disse na sexta-feira (15).

Entre os brasileiros, o Exército confirma a morte de 14 militares da Minustah, a missão de paz da ONU no país liderada pelo Brasil. Outros quatro estão desaparecidos sob escombros, conforme informações oficiais, além do representante especial adjunto da ONU no Haiti, o brasileiro Luiz Carlos da Costa, que estaria soterrado e cuja morte foi dada como certa pelo ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim.

A lista de vítimas brasileiras inclui também a médica e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns.

Prioridades
O ministro da Saúde indicou que o governo já estabeleceu os eixos prioritários de intervenção para enfrentar a tragédia: a saúde pública, a ajuda humanitária, os albergues provisórios, a logística para fornecer água e saneamento, assim como a reconstrução.

Os feridos estão morrendo nos hospitais, que estão completamente transbordados, por falta de auxílio, de remédios e até de comida. "Os que não morrem por seus ferimentos, morrem de fome", disse à agência Efe o diretor do Hospital Geral, Guy Laroche. O hospital, que é o maior da capital, tem 2.000 corpos em suas instalações e um número de feridos "que já não posso nem contar", indicou Laroche.

"Vi morrer feridos que precisavam de amputação entre gritos desesperadores, sem poder fazer nada porque não tinha material nem de amputação nem sangue para transfusões", disse Genevieve Reynold Savain, proprietária da clínica privada CDTI, no bairro de Sacré Coeur.

Motorista sem carteira de habilitação perde controle de veículo e invade casa em Madureira




Permanece em estado grave no Hospital Getúlio Vargas, na Penha, o jovem Antônio Barros de Oliveira, de 20 anos, motorista de um Fiat Elba, que colidiu violentamente contra o muro de uma casa na rua Ângelo Dantas, em Madureira. Com o impacto da batida, o veículo invadiu a cozinha da residência. Segundo a polícia, Antônio não possui permissão para dirigir. Os outros ocupantes do veículo, Michel Silva Menezes, 26 anos, e Alexander Ferreira Maia, de 20, foram encaminhados para o Hospital Salgado Filho, no Méier. Michel fraturou um dos braços e teve dois dedos de uma das mãos esmagados.

Angola

Cabinda: “Vive-se um clima de medo” 


Prisões e repressão da polícia e das Forças Armadas contra as populações são queixas que chegam de Cabinda, uma semana depois do ataque da FLEC ao autocarro da selecção do Togo.
Raul Danda, deputado da Assembleia Nacional Angolana e vice-presidente da Comissão Parlamentar de Direitos Humanos, relata à Renascença um clima de medo em Cabinda.
“Prenderam já três pessoas ficamos com receios de que sejam presas mais”, afirma.
O Procurador-geral do enclave, António Nito, diz, por seu lado, à agência Reuters que foram detidas duas pessoas relacionadas com o ataque.
Luanda pediu a emissão de mandados internacionais de detenção contra os líderes da FLEC no exílio e ainda auxilio militar à República Democrática do Congo e à República do Congo na perseguição aos rebeldes independentistas da FLEC.

Terremoto no Haiti é 'pior desastre' da história da ONU


Uma porta-voz da Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou, neste sábado, em Genebra, que o terremoto no Haiti é o pior desastre que a ONU já enfrentou em sua história.
“Esse é um desastre histórico. Nós nunca fomos confrontados com esse tipo de desastre na memória da ONU. É como nenhum outro”, disse Elisabeth Byrs, porta-voz do Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da Organização.
De acordo com ela, a dificuldade ser deve aos problemas de logística por conta do colapso do governo local e da completa destruição da infraestrutura – o aeroporto está saturado, as ruas bloqueadas, os hospitais têm poucos ou nenhum médico e poucas construções suportaram os tremores.
Byrs comparou o desastre com o tsunami que atingiu a Indonésia em 2004 e afirmou que a situação em Porto Príncipe é “tão ruim quanto ou pior”..
“O desastre é enorme e tão enorme quanto foi o tsunami, talvez pior porque todo o país foi decapitado, os prédios do governo desmoronaram e nós não temos o apoio da infraestrutura local. Na Indonésia nós tínhamos pelo menos o apoio de algumas autoridades locais”, disse.
Na sexta-feira, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, lançou um apelo à comunidade internacional para arrecadar US$ 550 milhões para ajudar ao Haiti.
Ban deve chegar ao Haiti no domingo para acompanhar os esforços humanitários em Porto Príncipe.
Clique Leia na BBC Brasil: Ajuda começa a chegar em meio ao caos no Haiti
A porta-voz do Programa Mundial de Alimentos da ONU no Haiti, Myrta Kaulard, disse que a agência espera atender cerca de 40 mil pessoas.
Apesar disso, Kaulard disse reconhecer que cerca de 1 milhão precisam de ajuda em Porto Príncipe. Segundo ela, a situação de segurança é "estável" na capital haitiana.
EUA
Neste sábado, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, também lançou um apelo pedindo que os americanos “façam sua parte”.
Ao lado dos ex-presidentes George W.Bush e Bill Clinton, Obama disse que o país estava lançando um dos maiores esforços de ajuda humanitária da história.
Obama anunciou Clinton e Bush liderarão os esforços para arrecadar fundos para ajudar o Haiti.
“Os presidentes Bush e Clinton ajudarão o povo americano a fazer a sua parte. Porque responder ao desastre deve ser um trabalho de todos nós”, afimrou.
“Nos próximos dias, eles pedirão que todos que façam o que puderem – indivíduos, corporações, ONGs e instituições”, disse.
A secretária de Estado americana, Hillary Clinton, chega ao Haiti ainda neste sábado para avaliar os estragos e demonstrar ao povo haitiano a “solidariedade e apoio” dos EUA. Clinton deve se encontrar com o presidente haitiano, René Préval, e outras autoridades americanas que já se encontram em Porto Príncipe.
Devastação
Neste sábado, o ministério do Interior do Haiti afirmou que o governo já havia coletado 50 mil corpos. Esse número não inclui os corpos recolhidos pelas agências internacionais que trabalham em Porto Príncipe.
“Nós já recolhemos cerca de 50 mil corpos. Nós antecipamos que teremos entre 100 mil e 200 mil mortos no total, mas nunca saberemos o número exato”, disse o ministro do Interior, Paul Antoine Bien-Aime, à agência Reuters.
Já o primeiro-ministro haitiano, Jean-Max Bellerive, afirmou à agência de notícias Associated Press que “um total final de mortos de 100 mil parece ser o mínimo”.
A ONU estima que cerca de 300 mil pessoas ficaram desabrigadas devido ao terremoto.
Agências ligadas à organização acreditam que 3,5 milhões de pessoas no país estão dependendo de ajuda humanitária para sobreviver.
A organização afirma que uma em cada dez casas da capital, Porto Príncipe, foi destruída pelo terremoto de magnitude 7.
Já o Comitê Internacional da Cruz Vermelha sugere que cerca de 70% dos edifícios de Porto Príncipe foram destruídos no terremoto que abalou o Haiti.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Lula diz que investigar torturadores não significa "caça às bruxas"

Rio de Janeiro, 15 jan (EFE).- O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje que sua decisão de criar a Comissão Nacional da Verdade para investigar as torturas durante a ditadura militar (1964-1985) não pretende ser uma "caça às bruxas" e acrescentou que o país não pode ter medo de buscar a verdade.

O chefe de Estado respondeu assim, em entrevista que concedeu à rede de televisão "Mirante", à polêmica suscitada pelo Programa Nacional de Direitos Humanos que aprovou em dezembro passado e que levou os comandantes das Forças Armadas a ameaçarem renunciar a seus cargos.

"O que está gerando polêmica (no Programa Nacional de Direitos Humanos) é a Comissão da Verdade, mas neste país ninguém pode ter medo que busquemos a verdade na história do Brasil", afirmou.

Essa busca da verdade pode ser feita "da forma tranquila e pacífica, tal como estamos fazendo", assegurou o presidente.

"Não se trata de caça às bruxas. Significa apenas que as 140 pessoas que ainda não encontraram seus familiares desaparecidos tenham o direito de encontrar os corpos e de enterrá-los", acrescentou.

O descontentamento dos militares obrigou o governante a modificar o projeto de lei antes de enviá-lo na quarta-feira ao Congresso para criar a Comissão da Verdade a fim de esclarecer que o objetivo será investigar as violações dos direitos humanos durante "conflitos políticos", após evitar o termo "repressão política".

A comissão também investigará as violações de direitos humanos supostamente cometidas pelos guerrilheiros que enfrentaram o regime militar.

A decisão que também sejam investigados os opositores da ditadura foi tomada em reunião que o líder teve na quarta-feira com os ministros da Defesa, Nelson Jobim, e da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Paulo Vannuchi, que tinham trocado críticas por suas divergências a respeito do projeto.

Sem patrocínio, Santos confirma que vai exibir logomarca de ONG ambiental

Conforme o UOL Esporte adiantou na semana passada, o Santos vai estampar na sua camisa a logomarca da ONG WWF Brasil, uma organização internacional e não-governamental de preservação ambiental. A estreia do uniforme será neste domingo, no jogo contra o Rio Branco, no Pacaembu, na primeira rodada do Campeonato Paulista.
O Santos não vai receber nada para estampar a logomarca, pois trata-se de um marketing diferenciado, que serve para ajudar organizações desse tipo. Assim que o Santos fechar com um patrocinador, a logomarca da WWF deixará a camisa santista.
O acordo foi intermediado por Álvaro de Souza, que é assessor especial do novo presidente santista e também conselheiro da ONG. Antes de fechar com o Santos, a ONG teria procurado outros clubes, como Corinthians, mas não teve sucesso.
“É a primeira vez que a gente faz uma parceria mais consistente com um clube. Já ouve outros contatos, mas não houve acerto. É importante, pois causa uma mobilização maior e comunicação direta para questões ambientais como água doce, mudanças climáticas e aquecimento global”, afirmou João Gonçalves, coordenador de assuntos especiais da Ong.
Atrás de um patrocinador mais forte que o do ano passado, o Santos ainda não acertou contrato com nenhuma empresa. O presidente Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro chegou a dizer durante sua campanha que, se fosse necessário, jogaria algumas partidas sem patrocinador até que achasse alguma empresa interessada em pagar o desejado pelo clube.gifs diferenciados

Chuva deixa Rio em atenção, causa alagamentos e prejudica o trânsito


Na tarde desta sexta, o trânsito ainda era ruim na avenida Brasil, onde há bolsões d'água. Na zona portuária, na altura do Caju, há um alagamento que atinge quatro pistas.


Em Benfica, no subúrbio, há pontos de alagamentos nas pistas central e lateral da avenida Brasil no sentido zona oeste. O mesmo ocorre nas imediações de Manguinhos e na Vila do João, no conjunto de favelas da Maré, em Bonsucesso. Um bolsão de água toma conta da pista central perto do Parque União, em Bonsucesso, enquanto que em Ramos há imensas poças nas quatro pistas.


O trânsito está lento nas principais vias de Botafogo e no Jardim Botânico, na zona sul, assim como na Tijuca, na zona norte, e no centro da cidade.


A chuva deixou o mar revolto, mas cariocas e turistas não abandonaram as praias da zona sul. Segundo a Defesa Civil, não há registro de chamados graves no Rio nem na Baixada Fluminense.


De acordo com balanço da Defesa Civil, entre a noite de ontem e madrugada de hoje foram registradas cerca de 50 ocorrências devido às chuvas, todas sem gravidade. A maior parte da solicitações foi para bairros da zona norte da cidade.


Mais chuva


Segundo previsão da prefeitura, hoje ainda podem ocorrer chuvas com intensidade entre moderada e forte em toda a cidade.


De acordo com o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), novas pancadas podem ocorrer também no no fim de semana. O céu deve permanecer nublado.


Energia


Segundo a Light, equipes ainda trabalham para restabelecer o fornecimento de energia em trechos de Belford Roxo e em áreas do Rio, como Caju, Vigário Geral e em Inhaúma.


Em nota, a empresa informou que equipes também atendem eventuais ocorrências de baixa tensão (que vão desde um cliente individual até o trecho de uma rua) nos bairros de Cascadura, Irajá, Tijuca, São Cristóvão e Ilha do Governador.

Vaticano envia mensagem de pesar a dom Paulo, irmão de Zilda Arns


O Vaticano enviou mensagem de condolências a dom Paulo Evaristo Arns, cardeal emérito de São Paulo e irmão da médica Zilda Arns, fundadora e coordenadora internacional da Pastoral da Criança, morta no terremoto de terça-feira (12) em Porto Príncipe, capital haitiana.


Por motivo de saúde, dom Paulo Evaristo não participa do velório da irmã, que está sendo realizado em Curitiba, no Palácio das Araucárias, sede do governo paranaense.


A notícia de que umas das milhares de vítimas do terremoto era a médica Zilda Arns, que estava em missão em Porto Príncipe, foi recebida com "viva dor" no Vaticano, diz a nota da Santa Sé, assinada pelo cardeal dom Giovanni Battista, um dos principais assessores do papa Bento XVI. O texto destaca que a médica foi morta quando se empenhava na difusão da Pastoral da Criança no país caribenho, que sofre tanto com a pobreza quanto com a violência.

Na mensagem, o Vaticano expressa pesar a dom Paulo, à família e a todo o corpo de voluntários da Pastoral da Criança e manifesta a certeza de que "a obra generosa da doutora Zilda, inspirada e sustentada nos mais altos valores do Evangelho, continuará a dar frutos para inúmeras crianças e idosos espalhados por tantas regiões pobres do mundo".