segunda-feira, 25 de julho de 2011

Com justiça, Uruguai é campeão

Com futebol  convincente, o Uruguai venceu o Paraguai por 3 a 0, ontem, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, e se tornou o maior campeão da história da Copa América. O país festejou o seu 15º título e ultrapassou a Argentina, justamente o anfitrião desta edição da competição, que tem 14 conquistas e foi eliminado pelos uruguaios nas quartas de final.
Luis Suárez e Forlán (duas vezes) foram os autores dos gols do triunfo da Celeste, que não era campeã continental desde 1995, quando derrotou o Brasil nos pênaltis, em Montevidéu, na decisão. E os uruguaios não chegavam à final desde 1999. Na época, perderam para os brasileiros no jogo que valeu o título.
O troféu conquistado ontem também consolida a grande fase vivida pelo futebol uruguaio, que conquistou a surpreendente quarta colocação na Copa do Mundo de 2010, avançou à final da última Copa Libertadores com o Peñarol e agora festeja o título da mais importante competição do continente. O Brasil, dono de oito títulos da Copa América e que ganhou quatro das últimas cinco edições do torneio, viu sua hegemonia ser encerrada pelos uruguaios.
A conquista também garantiu ao Uruguai uma vaga na Copa das Confederações de 2013, que será realizada no Brasil e já conta também com a presença garantida do país anfitrião, da Espanha (atual campeã do mundo) e do México (vencedor da Copa Ouro).
No duelo de ontem, o Uruguai foi melhor em quase todo o tempo e justificou o favoritismo anunciado antes da final diante de um adversário que chegou para disputar o título sem ter conseguido vencer sequer uma partida no tempo normal. Em sua campanha, empatou duas vezes com o Brasil, a quem eliminou nos pênaltis nas quartas de final.
Suárez abriu o placar logo aos 11 minutos. Foi o quarto gol do atacante na Copa América, que terminou como vice-artilheiro, atrás apenas do peruano Guerrero, autor de cinco. Aos 41, Forlán ampliou a vantagem da Celeste. Curiosamente, ele não marcava um gol desde a Copa do Mundo de 2010, quando foi eleito o melhor jogador da competição na África do Sul. Na etapa final, aos 44, em rápido contra-ataque, Forlán confirmou a vitória e o título.

sábado, 23 de julho de 2011

Amy Winehouse Morta


Funcionários do serviço funerário londrino retiram o corpo de Amy Winehouse de sua casa
LONDRES - A causa da morte da cantora britânica Amy Winehouse é ainda desconhecida. A polêmica cantora, de 27 anos, foi encontrada morta neste sábado em sua residência em Londres. Ela lutava há anos contra problemas com drogas e álcool. A morte da cantora foi confirmada em sua casa, em Camden Square, na zona norte da capital britânica.
Veja também:linkREGISTRO: A última aparição de Amy video VÍDEO: Imagens da carreira de Amy linkRELEMBRE: o último show no Brasil som Ouça playlist de Amy Winehouse som Nelson Motta destaca talento de Amy blog Artistas lamentam morte de cantora
De acordo com o serviço de ambulâncias da capital britânica, Winehouse já estava morta antes de as duas ambulâncias chegarem à sua casa.
'Não saí em busca da fama'
A cantora alcançou a fama com o álbum "Back to Black", cuja mistura de jazz, soul, rock e pop clássico foi um sucesso mundial. O CD ganhou cinco prêmios Grammy e fez da cantora, com seu penteado extravagante e tatuagens, uma das estrelas mais reconhecidas da música. "Eu não saí em busca da fama", disse Winehouse à AP quando o CD "Back to Black" foi lançado. "Eu apenas faço música".
Mas, no fim, a música foi ofuscada pela fama e pelos demônios da cantora. Os tabloides noticiavam as aparições inconstantes em shows, as brigas durante bebedeiras, períodos em hospitais e clínicas de reabilitação.
Nascida em 1983, filha do taxista Mitch Winehouse e da farmacêutica Janis, Amy cresceu nos subúrbios de Londres e começou sua carreira cedo. Quando tinha 10 anos, ela e uma amiga formaram um grupo de rap, o "Sweet'n'Sour". Seu disco de 2003, "Frank", que apresenta influência do jaz, foi bem recebido e vendeu bem na Grã-Bretanha.
Logo depois, Winehouse passou por uma crise, quando terminou com seu namorado, teve problemas para compor e, como ela disse mais tarde, fumou muita maconha. "Eu passei por uma crise de criação muito longa", disse ela em 2007. "E como escritora, sua autoestima é baseada literalmente na última coisa que você escreveu... Eu pensava 'o que aconteceu comigo?'".
No mês passado, Amy Winehouse cancelou uma turnê na Europa após ter sido vaiada durante um show na Sérvia, por aparentemente estar bêbada demais durante a performance. O agente dela disse na época que a cantora iria se recolher para iniciar uma "recuperação".

domingo, 10 de julho de 2011

Por que netbooks são uma farsa


Quando a Asus lançou seu Eee PC (o 1º netbook do mercado), dois anos atrás, eu imagino que ela tinha um objetivo muito claro, do tipo “criar um produto para o consumidor final”. [A ASUS sempre foi uma fabricante de componentes, ou seja B2B.] Muito antes de 2007, a Asus já era uma fabricante de hardware respeitável e sinônimo de qualidade quando se falava em placas-mãe. Basta dizer que se seu computador não tivesse uma placa-mãe ASUS, ele não era tão bom assim. De fato, a Asus acertou em cheio quando lançou o Eee PC — que o mundo todo viria batizar de netbooks.
Quando uma empresa lança um produto de sucesso, não necessariamente significa que esse mercado terá sucesso. A concorrência imita, isso faz parte do jogo, mas geralmente a nº1 é quem rege a orquestra.  No entanto, todos estão abocanhando uma considerável fatia desse mercado e a ASUS está perdendo mercado.  Nos EUA, ela ocupou o melhor lugar na mente dos consumidores, a de Nº1, e como só existe mais um lugar sobrando (segundo os ensinamentos de Al Ries), as demais marcas estão numa guerra selvagem. E o pior: canibalizando as já consolidadas vendas de laptops.
Em 2007, foi vendido somente 1 milhão de unidades. Esse número aumentou 14 vezes no ano passado e tende a dobrar em 2009. No entanto, eu acredito que esse número deva chegar ao limite mais rápido do que se imagina.
Os netbooks estão em algum lugar entre um celular e um laptop. Mas peraí, esse não é o mesmo lugar dos smartphones? Os smartphones cresceram 12,7% no primeiro trimestre deste ano, os netbooks 40% e laptops 22%, mas é difícil acreditar que as pessoas tenham os três. As pessoas compram smartphones porque querem receber e-mails, navegar na internet e abrir planilhas. Compram netbooks porque querem usar mensagens instantâneas, navegar por mais tempo na internet e usar recursos básicos de multimídia — mas também querem uma tela maior. Uma tela maior não é diferencial bastante pra sustentar esse mercado. Tanto smartphones como netbooks são computadores que eu chamo de “monotarefas”, ou sejam você usa uma coisa de cada vez.
Existe laptops de 12 pol. com duas ou três vezes mais potência e capacidade que os netbooks. Mas aí você pode pensar “são muito caros”. Sim, são. Mas quem realmente precisa de tanta mobilidade assim? Executivos, empresários, produtores… esses caras são o público de smartphones e laptops ultra-compactos. Não de netbooks.
O netbook não é um produto que já nasceu morto, ele tem seu espaço, mas exceto pela Asus, eu não acho que alguma marca conseguirá se consolidar nesse mercado de nicho. Talvez focando no público de baixa-renda. Mas o desempenho fraco –similar a um celular de última geração—não substitui um PC Desktop ou laptop. Tão logo os consumidores descubram que a tela minúscula, teclado mínimo e processamento medíocre é o mesmo dos celulares modernos e que não substituem o computador convencional, o segmento morrerá. O netbook é um produto muito pequeno para um mercado tão grande e com tantos monstros tecnológicos.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Curiosidades

ft11 Elefante é o termo genérico e popular pelo qual são denominados os membros da família Elephantidae, um grupo de mamíferos proboscídeos elefantídeos, de grande porte, do qual há três espécies no mundo atual, duas africanas (Loxodonta sp.) e uma asiática (Elephas sp.). Há ainda os mamutes (Mammuthus sp.), hoje extintos.
Os elefantes são animais herbívoros, alimentando-se de ervas, gramíneas, frutas e folhas de árvores. Dado o seu tamanho, um elefante adulto pode ingerir entre 70 a 150 kg de alimentos por dia. As fêmeas vivem em manadas de 10 a 15 animais, lideradas por uma matriarca, compostas por várias reprodutoras e crias de variadas idades. O período de gestação das fêmeas é longo (20 a 22 meses), assim como o desenvolvimento do animal que leva anos a atingir a idade adulta. Os filhotes podem nascer com 90 kg. Os machos adolescentes tendem a viver em pequenos bandos e os machos adultos isolados, encontrando-se com as fêmeas apenas no período reprodutivo.
Devido ao seu porte, os elefantes têm poucos predadores. Os elefantes exercem uma forte influência sobre as savanas, pois mantêm árvores e arbustos sob controle, permitindo que pastagens dominem o ambiente. Eles vivem cerca de 60 anos e morrem quando seus molares caem, impedindo que se alimentem de plantas.
Os elefantes-africanos são maiores que as variedades asiáticas e têm orelhas mais desenvolvidas, uma adaptação que permite libertar calor em condições de altas temperaturas. Outra diferença importante é a ausência de presas de marfim nos elefantes asiáticos.
Durante a época de acasalamento, o aumento da produção de testosterona deixa os elefantes extremamente agressivos, fazendo-os atacar até humanos. Acidentes com elefantes utilizados em rituais geralmente são causados por esse motivo. Cerca de 400 humanos são mortos por elefantes a cada ano.
A probóscide, ou tromba, é uma fusão de nariz e lábio superior, alongado e especializado para se tornar o apêndice mais importante e versátil de um elefante. A ponta da tromba dos elefantes-africanos está equipada de duas protuberâncias parecidas com dedos, enquanto os elefantes asiáticas têm apenas uma destas. Segundo os biologistas, a tromba do elefante pode ter cerca de quarenta mil músculos individuais, o que a faz sensível o suficiente para pegar numa única folha de relva, mas ao mesmo tempo forte o suficiente para arrancar os ramos de uma árvore. Algumas fontes indicam que o número correcto de músculos na tromba de um elefante é mais perto de cem mil.
A maior parte dos herbívoros (comedores de plantas, como o elefante) possuem dentes adaptados a cortar e arrancar plantas. Porém, à excepção dos muito jovens ou doentes, os elefantes usam sempre a tromba para arrancar a comida e levá-la até à boca. Eles pastam relva ou dirigem-se as árvores para pegar em folhas, frutos ou ramos inteiros. Se a comida desejada se encontra alta demais, o elefante enrola a sua tromba no tronco ou ramo e sacode até a comida se soltar ou, às vezes, simplesmente derruba completamente a árvore.
A tromba também é utilizada para beber. Elefantes chupam água pela tromba (até quatorze litros de cada vez) e depois despejam-na para dentro da boca. Elefantes também inalam água para despejar sobre o corpo durante o banho. Sobre esta camada de água, o animal então despeja terra e lama, que servirá de protector solar. Quando nada, a tromba também pode servir de tubo de respiração.
Este apêndice também é parte importante das interacções sociais. Elefantes conhecidos cumprimentam-se enrolando as trombas, como se fosse um apertar de mãos. Eles também a usam enquanto brincam, para acariciar durante a corte ou em interacções entre mãe e filhos, e para demonstrações de força – uma tromba levantada pode ser um sinal de aviso ou ameaça, enquanto uma tromba caída pode ser um sinal de submissão. Elefantes conseguem defender-se eficazmente batendo com a tromba em intrusos ou agarrando-os e atirando-os ao ar.
A tromba serve também para dar ao elefante um sentido muito apurado de cheiro. Levantando a tromba no ar e movimentando-a para um lado e para o outro, como um periscópio, o elefante consegue determinar a localização de amigos, inimigos ou fontes de comida.
As presas de um elefante são os segundos incisivos superiores. As presas crescem continuamente; as presas de um adulto médio crescem aproximadamente 15 cm por ano. As presas são utilizadas para escavar à procura de água, sal ou raízes; para retirar a casca das árvores, para comer a casca; para escavar a árvore adansonia a fim de retirar-lhe a polpa; e para mover árvores ou ramos quando um trilho é criado. Para além disso, são utilizadas para marcar as árvores para demarcar o território e ocasionalmente como armas.
Tal como os humanos, que são tipicamente destros, os elefantes são ou destros ou canhotos. A presa dominante, chamada a presa mestra, é, em geral, mais curta e mais arredondada na ponta por causa do uso. Tanto os machos como as fêmeas dos elefantes-africanos têm grandes presas que podem chegar até acima dos 3 m em comprimento e pesar mais de 90 kg. Na espécie asiática, só os machos têm presas grandes. As fêmeas asiáticas têm presas que são ou muito pequenas ou que são simplesmente inexistentes. Os machos asiáticos podem ter presas tão longas como os machos africanos, mas são normalmente mais finas e leves; a presa registrada mais pesada de sempre pesava 39 kg. A presa de ambas as espécies e constituída principalmente de fosfato de cálcio na forma de apatite. Como um tecido vivo, é relativamente macia (comparado com outros minerais como a pedra), e a presa, também chamada de marfim, é apreciada por artistas pela sua esculturabilidade. A procura de marfim de elefante tem sido uma das razões para o declínio dramático da população mundial de elefantes.
Alguns familiares extintos dos elefantes tinham presas também nos maxilares inferiores, como os Gomphotherium, ou só nos maxilares inferiores, como os Deinotherium.
As patas de um elefante são pilares verticais, pois precisam suportar o grande peso do animal.
Os pés de um elefante são quase redondos. Os elefantes africanos têm três unhas em cada pé traseiro e quatro em cada um dos pés da frente. Os elefantes indianos têm quatro unhas em cada pé traseiro e cinco em cada um dos da frente. Por baixo dos ossos dos pés existe uma camada gelatinosa que funciona como uma almofada de ar ou amortecedor. Por esta razão, um elefante pode ficar de pé por longos períodos de tempo sem se cansar. Aliás, elefantes africanos raramente se deitam, exceto quando estão doentes ou aleijados. Elefantes indianos, em contraste, deitam-se frequentemente. Embaixo do peso do elefante, o pé incha, mas desincha quando o peso é removido. Um elefante pode afundar na lama, mas consegue retirar as patas facilmente porque os seus pés reduzem de tamanho quando levantados.
O elefante é um bom nadador, mas não consegue trotar, saltar ou galopar. Tem dois andares: o caminhar e um passo mais acelerado que partilha características com a corrida. Quando caminha, as patas funcionam como pêndulos, com as ancas e os ombros subindo e descendo quando o pé é assente no chão. O passo mais acelerado não corresponde à definição habitual de corrida, porque os elefantes têm sempre pelo menos uma pata assente no chão. Como ambas as patas traseiras ou as dianteiras estão no ar ao mesmo tempo, este passo é semelhante às patas traseiras e as dianteiras correrem de cada vez.
Andando a passo normal, um elefante anda a cerca de 3 a 6 km/h mas pode chegar a 40 km/h em corrida.
As grandes orelhas do elefante são também importantes para a regulação da temperatura. As orelhas de um elefante são feitas de material muito fino esticado sobre cartilagem e uma vasta rede de vasos sanguíneos. Nos dias quentes, os elefantes agitam constantementen as orelhas, criando uma brisa suave. Esta brisa arrefece a os vasos sanguineos à superficie, e o sangue mais fresco circula então pelo resto do corpo do animal. O sangue que entra as orelhas do animal pode ser arrefecido até cerca de 6 graus Celsius antes de retornar ao resto do corpo. As diferenças entre as orelhas dos elefantes africanos e asiáticos pode ser explicada, em parte, pela sua distribuição geográfica. Os elefantes africanos estão mais próximos do equador, onde o clima é mais quente. Por isso, têm orelhas maiores. Os asiáticos vivem mais para norte, em climas mais frescos, e portanto, têm orelhas menores.
As orelhas também são usadas para intimidação e pelos machos durante a corte. Se um elefante quer intimidar um rival ou predador, estende as orelhas para parecer maior e mais imponente. Durante a época da procriação, os machos emitem um odor de uma glândula situada entre os olhos.
Ceasm
O Centro de Estudos e Ações Solidárias da Maré “CEASM” é uma organização não-governamental localizada no conjunto de favelas da Maré no Rio de Janeiro. Há 12 anos disponibiliza acesso a cultura e educação. E seu público alvo são moradores do Bairro Maré (com aproximadamente 132 mil moradores, distribuídos por 16 comunidades).
Visão: Contribuir para a valorização das favelas e bairros populares como expressão do espaço plural das cidades, revertendo estigmas e reorientando políticas públicas.
Missão: Potencializar o acesso de moradores de favelas e bairros populares aos bens sociais, culturais e econômicos por meio de mecanismos de afirmação de direitos
Estratégias:
  • Mobilizar diferentes atores sociais para a democratização do acesso a bens coletivos, particularmente, os educacionais e culturais;
  • Promover vínculos de pertencimento e identidade com vistas ao fortalecimento de ações coletivas e transformadoras;
  • Desenvolver projetos que potencializem os indivíduos para o exercício da liberdade e auto-determinação, tendo como princípios a solidariedade e prática da cidadania.


Informações para contato
Telefone: (21) 2561-4604
E-mail: secretaria@ceasm.org.br; contato@ceasm.org.br
Web: site, facebook e twitter.

quarta-feira, 6 de julho de 2011


Estudantes do complexo da Maré visitam Parque Estadual da Pedra Branca

  Estudantes do complexo da Maré visitam Parque Estadual da Pedra Branca
29/06/11 10:12 AM
Bernard Viegas
Às vésperas do início das férias de julho, cerca de 50 estudantes da Escola Municipal Professor Josué de Castro e do Ciep Ministro Gustavo Capanema trocaram a sala de aula para se aventurar pelas trilhas e cachoeiras do Parque Estadual da Pedra Branca, durante visita ocorrida nesta terça-feira (21/06). As crianças, que são do complexo da Maré e tem entre 10 e 14 anos, entraram pela primeira vez na maior reserva florestal em área urbana no mundo e ainda puderam ter uma aula completa de educação ambiental em plena natureza.
As equipes de monitores do Parque e da Gerência de Educação Ambiental do Instituto Estadual do Ambiente realizaram diversas atividades com os alunos como uma caminhada na trilha do rio grande, visitação ao Centro de Exposições e até mesmo um banho de cachoeira.
O principal objetivo da visita foi proporcionar aos alunos um maior contato com a Mata Atlântica e a partir das atividades de educação ambiental realizadas, mostrar a importância de se preservar o meio ambiente. De acordo com Maira Borges, monitora Gerência de Educação Ambiental estas atividades fora de sala de aula enriquecem ainda mais o conhecimento dessas crianças, uma vez que elas têm a oportunidade de colocar em prática tudo que aprendem dentro de sala de aula.
- As visitas das escolas às Unidades de Conservação (UCs) do estado são de extrema relevância para a educação ambiental, já que são capazes de aprofundar o contato dos alunos com a natureza através de seus próprios sentidos e vivências. Dessa forma, ter aula em um parque sobre a natureza e a relação da sociedade com a mesma com certeza possui uma qualidade de aprendizado diferente do que dentro de uma sala de aula – explicou Maira
No inicio da visita já foi possível ver nas crianças o efeito da vivência no Parque. Na hora do lanche, por exemplo, os pequenos receberam um kit com suco, biscoito e frutas e todos já se mostraram preocupados em não sujar o local e jogar o lixo nas sacolas plásticas que receberam
Após o lanche, as crianças foram separadas em dois grupos para começarem a se aventurar pelas trilhas do parque. A agitação de inicio se misturou com a curiosidade e surpresa que os alunos tinham a cada passo que davam durante a caminhada. Nem mesmo os obstáculos encontrados na trilha, como pedras e galhos fizeram os pequenos desanimarem.
Um dos mais agitados da turma, Eric de 12 anos, era um dos primeiros na fila e seguia de perto um dos guias do parque. Para ele, a experiência de conhecer o parque é única e vai levar este aprendizado pelo resto da vida.
- Isso aqui é muito maneiro, nunca vim em cachoeira e nem andei no meio da floresta, é muito bom porque aqui estou aprendendo mais sobre o meio ambiente, e sei que temos que cuidar muito bem da natureza e dos bichos que vivem aqui. Já vi dois esquilos correndo pela mata – afirmou com entusiasmo
A visita terminou com uma pequena palestra no Centro de Exposição do Parque, onde os guias abordaram a importância da Floresta no Ciclo das Águas e ainda mostrou armas e armadilhas usadas pelos caçadores de animais silvestres. Os alunos também assistiram a um vídeo educativo sobre o Parque Estadual da Pedra Branca e logo após foram tomar o tão esperado banho de cachoeira.
O Parque Estadual da Pedra Branca é considerado a maior reserva florestal em área urbana do mundo. Compreende um total de 12.500 hectares, onde se destaca o Pico da Pedra Branca, que tem cerca de mil metros de altitude. O parque é administrado pelo Instituto Estadual do Ambiente e faz parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica pelo programa MAB – Man and Biosphere, da Unesco.