Convidado a participar da sessão da CPI da Violência Urbana da Câmara nesta quarta-feira (28), o Ministro da Justiça, Tarso Genro, avaliou a possível estratégia a ser adotada pelo governo para conter a criminalidade no Rio de Janeiro.
O ministro gaúcho afirmou que a resolução dos problemas de segurança do país "é uma batalha de médio e de longo prazo. Não é uma batalha de curto prazo". Lembrando os jogos olímpicos de 2016, que irão ocorrer na capital carioca, o ministro da Justiça afirmou que o evento deve servir de meta para a construção de "um legado de segurança" para o Rio de Janeiro.
"Colocamos a questão da olimpíada como meta para deixar um legado de segurança. Temos cinco territórios com a polícia de pacificação. Nós precisaríamos ter aproximadamente 50 territórios ocupados pela política de pacificação no Rio de Janeiro para deixar esses elegado", argumentou o ministro.
Ainda segundo Tarso Genro, para promover as olimpíadas, o governo não precisaria manter o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), principal ação da pasta para fortalecer a segurança pública no país: "Para dar segurança para a olimpíada, nós não precisaríamos do Pronasci. Nós ocuparíamos a cidade do Rio de Janeiro e no tempo da olimpíada nós deixaríamos a cidade ocupada. Não teria problema. Depois da olimpíada, volta a situação anterior, como ocorreu em outros episódios."
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