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Anatomia do olho |
É normal, segundo os médicos, usar óculos à noite, na hora do pôr-do-sol ou em dias de chuva. Mas o grau é bem fino e, em geral, não é necessário durante o dia.
Outro erro é pensar que a operação pode curar vista cansada. A dificuldade de enxergar de perto, depois dos 40 anos, chamada de presbiopia, não pode ser revertida.
É possível solucionar duas deficiências simultâneas da visão, como a miopia e o astigmatismo. A cirurgia é simples, demora entre cinco e 15 minutos, conforme o procedimento utilizado.
A técnica a laser possibilita que sejam feitas correções nos dois olhos de uma só vez. Mas, como em qualquer cirurgia, há risco de infecção. Por isso, frequentemente os médicos aconselham o paciente a operar um olho por vez, com um intervalo de uma semana a 15 dias entre as duas aplicações.
O grau de miopia deve estar estabilizado. Isso pode acontecer a partir dos 18 anos, embora não exista uma idade pré-determinada. Por isso, não adianta procurar o médico para fazer a operação ainda na adolescência. Também é um erro dizer "Socorro, doutor, minha miopia não pára de aumentar. Vamos logo fazer a cirurgia". É preciso esperar pelo menos dois anos sem que o grau aumente, ou que tenha um aumento mínimo. O tolerável é 0,25 por ano.
O custo da cirurgia gira em torno de R$ 1 mil a R$ 2 mil por olho. O paciente também pode optar por tentar a cobertura do plano de saúde, caso esteja prevista no contrato. Na rede pública, a operação é realizada pelo Hospital São Paulo, da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
Complicações
A cirurgia a laser pode corrigir até 11 graus de miopia. Mas, em alguns casos, acontece a hipo ou a hipercorreção. Se a correção for insuficiente, o paciente fica ainda com um ou dois graus de miopia. Pode até acontecer o contrário, e o paciente apresentar hipermetropia (dificuldade de enxergar de perto), se a curvatura for corrigida em excesso. Nessas situações, é aconselhável aguardar por um período de um a três meses para repetir o procedimento.
Fontes: Wallace Chamon, oftalmologista e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Laser eCirurgia em Oftalmologia (Bloss), Renato Laender, oftalmologista e professor da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais; Samir Jacob Bechara, oftalmologista e membro da Sociedade Brasileira de Laser e Cirurgia em Oftalmologia (Bloss)
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